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En los últimos años, la participación de la generación renovable ha avanzado aceleradamente en el mercado eléctrico argentino. Particularmente, el Programa RenovAr, iniciado en 2016 por el gobierno de Mauricio Macri (2015-2019), fue un régimen que atrajo un volumen inédito de inversiones privadas. No obstante, el éxito inicial en las convocatorias se contrapone con su desempeño posterior, siendo que hacia 2021 una importante porción de proyectos no está operativo. Partiendo de reconocer en este período un proceso de profundización de la financiarización de la energía, el artículo indaga en los factores determinantes que explican tanto la alta receptividad del programa, como su bajo grado de desarrollo posterior. A través del análisis de las condiciones contractuales, la dinámica comercial y las políticas de promoción industrial, el texto concluye que el programa no solo no alcanzó los objetivos propuestos, sino que acrecentó la dependencia tecnológica y redujo los márgenes de soberanía nacional.
In recent years, the participation of renewable generation has progressed rapidly in the Argentine electricity market. In particular, the RenovAr Program, started in 2016 by the government of Mauricio Macri (2015-2019), was a regime that attracted an unprecedented volume of private investment. However, the initial success in the convocations is contrasted with their subsequent performance, being that by 2021 a significant portion of projects are not operational. Starting from recognizing in this period a process of deepening the financialization of energy, the article investigates the determining factors that explain both the high receptivity of the program and its low degree of subsequent development. Through the analysis of contractual conditions, commercial dynamics and industrial promotion policies, the text concludes that the program not only did not achieve the proposed objectives, but also increased technological dependence and reduced the margins of national sovereignty.
Nos últimos anos, a participação da geração renovável avançou rapidamente no mercado elétrico argentino. Em particular, o Programa RenovAr, iniciado em 2016 pelo governo de Mauricio Macri (2015-2019), foi um regime que atraiu um volume sem precedentes de investimento privado. No entanto, o sucesso inicial nas chamadas é contrastado com seu desempenho subsequente, sendo que até 2021 uma parte significativa dos projetos não estará operacional. Partindo do reconhecimento neste período de um processo de aprofundamento da financeirização da energia, o artigo investiga os fatores determinantes que explicam tanto a alta receptividade do programa quanto seu baixo grau de desenvolvimento posterior. Por meio da análise das condições contratuais, da dinâmica comercial e das políticas de promoção industrial, o texto conclui que o programa não só não atingiu os objetivos propostos, mas também aumentou a dependência tecnológica e reduziu as margens da soberania nacional.
