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Bernardo Guerrero Jiménez, Alexander Pérez Mora
Analizamos las relaciones no siempre presentes entre deportes, barrios y políticas públicas en Chile en el marco de las vinculaciones entre Estado y sociedad civil en la que el barrio y los clubes deportivos, pese a su gran presencia y aporte a la sociabilidad, han estado ausentes. Hasta antes del golpe de Estado de 1973, la sociedad civil tenía una gran fortaleza, y muchas de sus instituciones, como los clubes deportivos, gozaban de buena salud institucional y sobre todo de autonomía. El colapso institucional del año 1973 quebró las confianzas y tras un proceso muy largo, las instituciones deportivas volvieron a reconfigurarse. Las políticas neoliberales también alcanzaron al mundo del deporte. El Estado subsidiario, a través de proyectos concursables, presta ayuda al desarrollo de estas instituciones de base.
We analyze potential relationships between sports, neighborhoods, and public policies in Chile. These fall within a broad framework and links between the Stateand civil society in which the neighborhood and sports club relationships, despitetheir great presence and social contributions, are often absent. Until the 1973 coupd’etat, civil society was strong around the country, and many of its institutions, suchas sports clubs, enjoyed good institutional health and autonomy. The institutionalcollapse of 1973 fractured the link between civil society and sport institutions,but they improved over time. Neoliberal policies also affected the world of sports.The subsidiary state assists in the development of these institutions through competitive projects.
Analisamos as relações nem sempre presentes entre esportes, bairros e políticas públicas no Chile no contexto dos laços entre o Estado e a sociedade civil em que os bairros e os clubes esportivos, apesar da sua grande presença e contribuição para a sociabilidade, têm estado ausentes. Até o golpe de Estado de 1973, a sociedade civil era muito forte, e muitas das suas instituições, tais como os clubes esportivos, gozavam de boa saúde institucional e, acima de tudo, de autonomia. O colapso institucional de 1973 abalou a confiança e, após um longo processo, as instituições esportivas foram mais uma vez reconfiguradas. As políticas neoliberais também chegaram ao mundo do esporte. O Estado subsidiário, através de projetos concorrenciais, apoia o desenvolvimento destas instituições de base.
