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Sofía Alvarado Morales
Las infancias trans han ido visualizándose dentro de los últimos años, debido al alzar de voz de sus familiares organizadas. Este artículo enfoca los procesos de conflicto y tensión presentes en la transición social niños/as o adolescentes trans, abordando las vivencias de actores vinculados/as a ellos/as (familiares, educadores y psicólogos/as). Parte del escrito forma parte de una tesis realizada en 2018, su Análisis de Contenido Cualitativo, muestra resultados orientados sobre la socialización familiar de la situación del/a NNA, con discursos revestidos de tensiones entre los diversos/as integrantes. Se concluye que existe inicialmente un rechazo a la identidad, seguido por intentos de encauzamiento del/la NNA hacia su género asignado, en razón de estereotipos, imaginarios como por adulto-centrismo. Se interioriza la emergencia del NNA de ser escuchado/a y reconocido/a, sin derribar por completo las estructuras del género binario, provenientes de una estructura sexual de géneros reguladora de todas las relaciones sociales.
As infâncias trans vêm sendo visualizadas nos últimos anos, devido às vozes erguidas de suas famílias organizadas. Este artigo enfoca nos processos de conflito e tensão presentes na transição social de crianças ou adolescentes trans, abordando as vivências de atores vinculados(as) a eles(as) (familiares, educadores e psicólogos(as)). Parte do texto pertence a uma tese realizada em 2018, cuja análise de conteúdo qualitativo mostra resultados orientados à socialização familiar da problemática, com discursos revestidos de tensões entre os(as) diversos(as) integrantes. Conclui-se que existe inicialmente um rechaço à identidade de gênero do(a) NNA, em razão de estereótipos, imaginários e adulto-centrismos. Finalmente, interioriza-se a emergência do infante de ser escutado(a) e reconhecido(a), sem derrubar por completo as estruturas do gênero binário, provenientes de uma estrutura sexual de gêneros reguladora de todas as relações sociais
Trans children have been visualized in recent years due to the raised voices of their organized families. This article focuses on the processes of conflict and tension present in the social transition of trans children or adolescents, addressing actors' experiences linked to them (family members, educators, and psychologists). Part of the writing belongs to a thesis carried out in 2018. Its qualitative content analysis shows results-oriented to the family socialization of the problem, with discourses coated with tensions between the various members. It is concluded that there is initially a rejection of the child's gender identity due to stereotypes, imaginaries, and adult-centeredness. Finally, the child's need to be heard and recognized is internalized without completely overthrowing the binary gender structures from a sexual gender structure that regulates all social relations.
