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O artigo analisa a obra Krisis de Husserl sob uma perspectiva ética. O principal argumento ético está na famosa afirmação de Husserl acerca da função do filósofo como “funcionário da humanidade”. Limita-se a ética do filósofo como aquele que garante a possibilidade de construir uma ética totalizante. É através do filósofo e da comunidade de filósofos que a crise contemporânea pode ser pensada e ultrapassada. Destaca-se o conceito de responsabilidade como chave para uma ética do filósofo, ou seja, como sujeito responsável em pensar o seu tempo histórico. Deve-se pensar o papel do filósofo na construção de uma ética da comunidade. Trata-se de pensar como o filósofo pode ajudar na crise das ciências e da humanidade em geral, para que esta se torne uma humanidade autêntica.
The article analyzes Husserl's work Krisis from an ethical perspective. The main ethical argument is in Husserl's famous statement about the philosopher's role as an “employee of humanity”. The philosopher's ethics is limited as one that guarantees the possibility of a totalizing ethics. It is through the philosopher and the community of philosophers that the contemporary crisis can be thought of and overcome. The concept of responsibility stands out as a key to the philosopher's ethics, that is, as a responsible subject in thinking about his historical time. One should think about the philosopher's role in building community ethics. It is about thinking about how the philosopher can help in the crisis of science and humanity in general, so that it becomes an authentic humanity.
