Dans cet article, je cherche à démontrer comment la philosophie et la littérature forment l'ensemble de la pensée sartrienne en analysant des extraits du premier roman publié par Jean-Paul Sartre, La Nausée (1938). Les études seront faits à partir des extraits qui renvoient aux concepts de la contingence, de l'impuissance, de la gratuité et de la facticité. Je veux montrer comment la maxime de l'existentialisme, à savoir, l'existence précède l'essence, est déjà présente dans cette œuvre dont l'écriture a commencé au début des années 1930 et, par conséquent, les implications théoriques de l'écriture de vérités métaphysiques en fiction.
No presente artigo, procuro demonstrar como a filosofia e a literatura formam o conjunto do pensamento sartriano ao analisar trechos do primeiro romance publicado por Jean-Paul Sartre, A náusea, de 1938. O estudo será, sobretudo, dos excertos que remetem aos conceitos da descoberta da contingência, do desamparo, da gratuidade e da facticidade. Pretendo mostrar como a máxima do existencialismo, a saber, a existência precede a essência, já se encontra presente nesta obra cuja escrita foi iniciada no início da década de 1930 e, consequentemente, as implicações teóricas de se expressar verdades metafísicas pela via da ficção.