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Efrén Danilo Ariza Ruiz
El presente documento se enfoca en evidenciar cómo las categorías “estado de excepción”, “autoritarismo neoliberal” y “biopolítica” permiten develar fenómenos sociales concretos causados por el tratamiento de la pandemia COVID-19 por parte del gobierno colombiano durante el período de confinamiento comprendido entre marzo y septiembre de 2020. Este objetivo es desarrollado a partir de una revisión sistemática de literatura, estadísticas oficiales e informes de entidades defensoras de derechos humanos, aplicando el método de revisión documental. Los resultados muestran que durante la pandemia se ha intensificado la violencia en Colombia, lo que se grafica en las violaciones al derecho internacional humanitario, la estigmatización y criminalización de la movilización social y la acción colectiva, las violaciones de los derechos humanos por parte de la fuerza pública, las masacres, el asesinato de líderes sociales, minorías étnicas, desmovilizados de las Fuerzas Armadas Revolucionarias de Colombia (FARC-EP). De igual modo, se ha incrementado la violencia estructural asociada a la pobreza, las medidas sanitarias y el acceso de los colombianos más vulnerables a los servicios de salud y a la vacunación.
This paper focuses on how the categories “state of exception,” “neoliberal authoritarianism,” and “biopolitics” reveal concrete social phenomena caused by the Colombian government’s treatment of the COVID-19 pandemic during the period of confinement between March and September 2020. We base our research on a systematic review of literature, official statistics, and reports from human rights organizations, applying the documentary review method. The results show that during the pandemic, violence has intensified in Colombia. The evidence shows violations of international humanitarian law, stigmatization, criminalization of social mobilization, and collective action. Also, human rights violations by security forces, massacres, the murder of social leaders, ethnic minorities, and demobilized members of the Revolutionary Armed Forces of Colombia (FARC-EP). Similarly, there has been an increase in structural violence associated with poverty, health measures, and access to health services and vaccination for the most vulnerable Colombians.
O artigo procura evidenciar como as categorias “estado de exceção”, “autoritarismo neoliberal” e “biopolítica” permitem revelar fenômenos sociais concretos causados pelo tratamento da pandemia da covid-19 pelo governo colombiano durante o período de confinamento entre março e setembro de 2020. Este objetivo é desenvolvido a partir de uma revisão sistemática de literatura, de estatísticas oficiais e de relatórios de organizações pela defesa dos direitos humanos, através da aplicação do método de revisão documental. Os resultados mostram que durante a pandemia a violência na Colômbia se intensificou, o que pode ser observado nas violações do direito internacional humanitário, na estigmatização e na criminalização da mobilização social e da ação coletiva, nas violações dos direitos humanos pelas forças de segurança, nos massacres, no assassinato de líderes sociais, minorias étnicas e desmobilizados das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC-EP). Igualmente, houve um aumento da violência estrutural associada à pobreza, às medidas sanitárias e ao acesso dos colombianos mais vulneráveis aos serviços de saúde e à vacinação.
