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Felipe Zúñiga Herranz
El presente trabajo tiene como objeto explorar acercamientos no bio-médicos al suicidio humano esto es, tomando prudente distancia de modelos cientificistas-objetivistas que tiendan a reducir el problema a matrices causales acotadas o a la consideración epifenoménica del mismo. Se abordan los diferentes vectores que conducen el derrotero vital de ciertos individuos hacia su propia aniquilación, a la luz de su creación intelectual y la profunda interrelación de ésta con dispositivos filosóficos-ideológicos particulares. Asimismo, se pone de relieve la presencia de hilos narrativos biográficos capaces de dar cuenta una coherencia ético-estética en relación con la muerte voluntaria. En particular, se analiza la producción intelectual del filósofo Philipp Mainländer y la poetisa Sylvia Plath, a modo de ejemplo del citado engrane entre obra y biografía. Como aporte final se propone una mirada no-patologizante, que permita reflejar la profundidad y multi-dimensionalidad del fenómeno en cuestión.
O presente trabalho visa explorar abordagens não biomédicas do suicídio humano, ou seja, distanciarse prudentemente dos modelos cientista-objetivistas que tendem a reduzir o problema a matrizes causais limitadas ouá consideração epifenomenal do mesmo. São abordados os diferentes vetores que conduzem o curso de vida de certos indivíduos á sua própria aniquilação, á luz de sua criação intelectual e sua profunda inter-relação com determinados dispositivos filosófico-ideológicos. Da mesma forma, destaca-se a presenc¸a de fios narrativos biográficos capazes de dar conta de uma coeréncia ético-estética em relação á morte voluntária. Em particular, analisa-se a produção intelectual do filósofo Philipp Mainl¨ander e da poetisa Sylvia Plath, como exemplo da já referida interação entre obra e biografia. Como contribuição final, propõe-se um olhar não patologizante, que permite refletir a profundidade e a multidimensionalidade do fenómeno em questão.
The present work aims to explore non-bio-medical approaches to human suicide, that is, taking a prudent distance from scientist-objectivist models that tend to reduce the problem to limited causal matrices or to the epiphenomenal consideration of it. The different vectors that lead the life course of certain individuals towards their own annihilation are addressed, in light of their intellectual creation and its deep interrelation with particular philosophical-ideological devices. Likewise, the presence of biographical narrative threads capable of accounting for an ethical-aesthetic coherence in relation to voluntary death is highlighted. In particular, the intellectual production of the philosopher Philipp Mainl¨ander and the poet Sylvia Plath is analyzed, as an example of the aforementioned interplay between work and biography. As a final contribution, a non-pathologizing look is proposed, which allows to reflect the depth and multi-dimensionality of the phenomenon in question.
