This paper argues that Fichte, in his early works, apprehends the task of philosophy not as much as a Critique of Reason, but rather as a self -knowledge of Spirit, thereby bringing the notion of Spirit to the center of the philosophical discus-sion. We explore what Fichte means by Spirit and sustain that this notion, even if it is not used in a consistent way throughout his work, covers a fundamental conceptual space of his philosophical project. The argument will be structured as an exploration of each dimension of this conceptual space, namely: (i) the Spirit as self -relation; (ii) the Spirit as productive imagination; and (iii) the Spirit as the result of learning process grounded on the human drives
Este artigo argumenta que Fichte, nas primeiras formulações de seu projeto filosófico, apreende a tarefa da filosofia não tanto como uma Crítica da Razão, mas antes como um Autoco-nhecimento do Espírito, trazendo assim a noção de Espírito para o centro da discussão filosófica. Exploramos o que Fichte entende por Espírito e argumentamos que essa noção, ainda que ela não seja usada de modo consistente ao longo de sua obra, cobre um espaço conceitual fundamental do projeto filosófico fichtiano. O argumento será estruturado como uma exploração de cada uma das dimensões desse espaço, a saber: (i) o Espírito como auto -relação; (ii) o Espí-rito como imaginação produtiva; e (iii) o Espírito como o resultado do processo de aprendizado fundado nos impulsos humanos.