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Julia Kiill Santos, Amanda Ferreira Guimarães, Sandra Mara de Alencar Schiavi, Priscilla Tiara Torrezan Chaves
Brazil is a player in the global coffee chain. However, coordination efforts are needed. Given the complexity of the product, and differentiation as an alternative for small producers, this study aimed to describe the mechanisms for measuring specialty coffees by analyzing the purchase and sale transactions between producers and an exporter in Brazil. Supported by the Economics of Measurement Costs, this qualitative research involved interviews with an exporter and observation with producers of specialty coffees. As results, the complexity of the measurement is highlighted, performed in four stages - evaluation of humidity, physical appearance and olfactory and sensorial. It was observed that the inherent variability of the product implies the need for measurement and re-measurement throughout the process and the chain.
Measurement is supported, in the first three stages, in the Brazilian institutional environment, and in the fourth stage in an international protocol.
On the one hand, the institutional environment is important for balancing transactions.
O Brasil é player na cadeia global de cafés. Entretanto, no subsistema de cafés especiais, esforços de coordenação são necessários. Dada complexidade do produto, e a diferenciação como alternativa para pequenos produtores, este estudo buscou descrever os mecanismos de mensuração de cafés especiais, por meio da análise das transações de compra e venda entre produtores e uma exportadora brasileira. Sustentada pela Economia dos Custos de Mensuração, essa pesquisa qualitativa envolveu entrevistas com uma exportadora e observação junto a produtores de cafés especiais. Como resultados, destacase a complexidade da mensuração, realizada em quatro etapas – avaliação de umidade, de aspecto físico, olfativo e sensorial. Observou-se que a variabilidade inerente ao produto implica necessidade de mensuração e remensuração ao longo do processo e da cadeia. A mensuração se respalda, nas três primeiras etapas, em ambiente institucional brasileiro, e na quarta etapa em protocolo internacional. Por um lado, o ambiente institucional é importante para balizar as transações; por outro lado, destaca-se as divergências entre os ambientes institucionais (nacional/internacional).
