O presente artigo tem o escopo de avaliar até que ponto a oposição entreciência e senso comum se justifica e até que ponto ela é um produto das diferençassociais e econômicas que contrapõem os grupos sociais no campo dos interesses. A defesada superioridade qualitativa da ciência é dispensável neste trabalho que busca oaprofundamento em relação ao senso comum afim de nele encontrar algo além do que osaspectos negativos que facilmente são detectados quando comparado com oconhecimento científico, demonstrando sua utilidade como conhecimento. Entendendoque a ciência e o senso comum são formas de conhecimento que não se excluem, estetrabalho pretende revisitar a epistemologia Bachelardiana bem como a visão de outrosautores, desenvolvendo uma critica a fim de demonstrar a importância do senso comum,sem caracteriza-lo como ciência.
This article has the scope to assess to what extent the opposition between science andcommon sense is justified and to what extent it is a product of social and economicdifferences that oppose social groups in the field of interests. The defense of thequalitative superiority of science is dispensable in this work that seeks to deepen inrelation to common sense in order to find in it something beyond what the negativeaspects that are easily detected when compared with scientific knowledge, demonstratingits utility as knowledge. Understanding that science and common sense are forms ofknowledge that are not mutually exclusive, this work intends to revisit Bachelard'sepistemology and the sight of others, developing a critique in order to demonstrate theimportance of common sense without characterizes it as science