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Observando o conflito como um importante elemento tanto na formação dos vínculos sociais, quanto no movimento da sociedade, este estudo busca analisar, a partir de uma abordagem multidisciplinar, as tensões contidas na relação entre grupo e indivíduo. Estas tensões vêm no presente texto exemplificadas por aquelas resultantes de relações que ameaçam tanto a unidade do tecido social quanto a liberdade do próprio indivíduo. Ou seja, este estudo enfrenta como problema a questão, aparentemente paradoxal, que lhe dá título: o fenômeno totalitário é possível dentro de uma democracia? Para tal, este texto está dividido em três partes. Na primeira, busca-se, à luz do pensamento freudiano, recuperar a discussão teológica em torno da autonomia humana, no momento em que o poder da Igreja aproximava-se do poder político. Ainda na primeira parte, observa-se a Revolução Francesa como o momento de inversão deste pensamento, dominante durante todo o Medievo. Já na segunda parte, observa-se o totalitarismo como a completa supressão da autonomia humana, abafando os conflitos e freando o movimento da própria sociedade. Por fim, na terceira parte, são observadas as restrições típicas do totalitarismo na democracia. Para esta pesquisa foi utilizado o método hipotético-dedutivo. Já a técnica utilizada foi a de pesquisa bibliográfica.
Noting the conflict as an important element both in the formation of social bonds, and in the movement of society, this study aims to analyze, from a multidisciplinary approach, the tensions contained in the relationship between group and individual. These tensions come in this text exemplified by those resulting from relationships that threaten both the unity of the social fabric as the freedom of the individual. In other words, this study faces the issue as a problem, apparently paradoxical, that gives title: the totalitarian phenomenon is possible in a democracy? To this end, this text is divided into three parts. At first, looking up, in the light of Freudian thought, recover the theological discussion on human autonomy, the moment that the power of the Church approached political power. In the first half, there was the French Revolution as the time to reverse this thinking, dominant throughout the Middle Ages. In the second part, totalitarianism is observed as the complete suppression of human autonomy, muffling conflicts and braking the movement of society itself. Finally, in the third part, they are subject to the restrictions typical of totalitarianism to democracy. For this research we used the hypothetical-deductive method. Since the technique used was the bibliographical research.
