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Orlando Aragón Andrade
En los últimos diez años se produjo un desplazamiento de los campos en los que tradicionalmente las comunidades indígenas de México disputaban sus derechos, hacia a los tribunales estatales. Este cambio ha significado nuevos desafíos para las comunidades indígenas movilizadas, puesto que los actores, discursos y capitales que condicionan estas arenas son cualitativamente diferentes a los del pasado. Al mismo tiempo, esta transformación constituye un reto para la antropología jurídica mexicana (AJM) comprometida con la lucha de las comunidades por sus derechos, ya que precisa mejorar su comprensión sobre campos del derecho estatal de los que escasamente se ha ocupado. El presente trabajo constituye una invitación para desde la AJM enfrontar estos desafíos en el contexto del 50 aniversario de la Declaración de Barbados
In the last ten years there has been a displacement of the fields in which the indigenous communities of Mexico traditionally disputed their rights, towards the state courts. This change has meant new challenges for the mobilized indigenous communities, since the actors, discourses and capitals that condition these arenas are qualitatively different from those of the past. At the same time, this transformation constitutes a challenge for Mexican legal anthropology (AJM) committed to the struggle of communities for their rights, since it needs to improve its understanding of fields of state law. The present work constitutes an invitation from the AJM to face these challenges in the context of the 50th anniversary of the Declaration of Barbados
Nos últimos dez anos, houve um deslocamento dos âmbitos em que as comunidades indígenas do México, tradicionalmente, lutavam por seus direitos para os tribunais estatais. Essa mudança tem significado novos desafios para as comunidades indígenas mobilizadas, uma vez que os atores, discursos e capitais que condicionam essas arenas são qualitativamente diferentes dos do passado. Ao mesmo tempo, essa transformação constitui um desafio para a antropologia jurídica mexicana (AJM), comprometida com a luta das comunidades por seus direitos, uma vez que precisa melhorar sua compreensão sobre o direito estatal, tema que tem sido pouco abordado por ela. Este trabalho constitui um convite da AJM para enfrentar esses desafios no contexto do 50º aniversário da Declaração de Barbados
