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México
El presente artículo cuestiona el papel de los territorios en las luchas de poder y en la reconfiguración de los movimientos sociales. Enfatiza la evolución de las perspectivas brindadas por la geografía humana para entender la complejidad de las relaciones de dominación en su dimensión espacial. La propuesta se concentra en casos empíricos latinoamericanos, y mexicanos en particular, sin dejar de un lado miradas comparativas con otras regiones del mundo, para visibilizar la articulación entre movimientos sociales y transformaciones socio-territoriales. El texto se estructura en tres partes: i) una revisión de la literatura sobre la dimensión espacial y territorial de los movimientos sociales; ii) un análisis de la expresión espacial de las relaciones de dominación, revisando la evolución de los objetos y procesos socio-territoriales en conflicto así como la emergencia de una cierta dilución del “adversario” y de sus espacios simbólicos o efectivos de poder; iii) una redefinición de la ciudadanía a través de dinámicas de resistencia en dos contextos de geopolítica global (migraciones centroamericanas en tránsito) y local (cadenas cortas alimentarias) en México. Se apunta hacia la importancia de la digitalización de los movimientos sociales y sus efectos en términos de nuevas expresiones de democracia, ciudadanía y territorialidad.
Este artigo questiona o papel dos territórios nas lutas de poder e na reconfiguração dos movimentos sociais. Enfatiza a evolução das perspectivas fornecidas pela geografia humana para compreender a complexidade das relações de dominação em sua dimensão espacial. A proposta centra-se em particular nos casos empíricos latino-americanos, e mexicanos em particular, sem deixar de lado visões comparativas com outras regiões do mundo, para tornar visível a articulação entre movimentos sociais e transformações socioterritoriais. O texto está estruturado em três partes: i) uma revisão da literatura sobre a dimensão espacial e territorial dos movimentos sociais; ii) uma análise da expressão espacial das relações de dominação, revendo a evolução dos objetos e processos socioterritoriais em conflito, bem como a emergência de certa diluição do “adversário” e de seus espaços simbólicos ou efetivos de poder ; iii) uma redefinição da cidadania por meio de dinâmicas de resistência em dois contextos de geopolítica global (migrações em trânsito da América Central) e local (cadeias curtas de abastecimento alimentar) no México. Aponta a importância da digitalização dos movimentos sociais e seus efeitos em termos de novas expressões de democracia, cidadania e territorialidade.
This article questions the role of territories in power struggles and in the reconfiguration of social movements. It emphasizes the evolution of the perspectives provided by human geography to understand the complexity of domination relationships in their spatial dimension. The proposal focuses on Latin American empirical cases, and Mexican cases in particular, without leaving aside comparative views with other regions of the world, to make visible the articulation between social movements and socio-territorial transformations. The text is structured in three parts: (i) a review of the literature on the spatial and territorial dimension of social movements; (ii) an analysis of the spatial expression of the relations of domination, reviewing the evolution of the objects and socio-territorial processes in conflict as well as the emergence of a certain dilution of the “adversary” and of their symbolic or effective spaces of power; (iii) a redefinition of citizenship through resistance dynamics in two contexts of global geopolitics (Central American migrations in transit) and local (short food chains) in Mexico. It points to the importance of the digitalization of social movements and its effects in terms of new expressions of democracy, citizenship and territoriality.
