Regiane Balestra Vieira, Isabel Cristina dos Santos, Luiz Paulo Bresciani
This article promotes the experience of the largest network of public digital manufacturing laboratories in the world: the free Fab Labs in the city of São Paulo. This is a qualitative and exploratory study. As a primary data collection instrument, semi-structured interviews were conducted with the respective coordinators and content analysis, the validation of the MAXQDA software, as a research technique designed to formulate reproducible and valid inferences. In principle, Fab Labs result from the overflowing knowledge and simplification of the process of creating new products and/or services, based on the sharing of technological resources. In developed countries, they are considered the locus of entrepreneurship and innovation. Given the asymmetries, this study proposes to investigate what is the premise that bases the adoption of Fab Labs in emerging countries. The results, in this case, point to the vision of the free Fab Labs as an alternative to unemployment, and as a creative space open to the citizen.They are also realized as a socially inclusive environment. Besides that, they are seen as a potential opportunity, albeit embryonic, through workshops of "do-it-yourself", practices defy the enthusiasm of a new generation of technological entrepreneurs as well. However, the logic of limitations should not interfere with the continuity of activities in 2018.
Este artigo promove a experiência da maior rede de laboratórios públicos de fabricação digital do mundo: os Fab Labs Livres na cidade de São Paulo. Trata-se de estudo do tipo exploratório-descritivo, com abordagem qualitativa. Como instrumento de coleta de dados primários, foram realizadas entrevistas semiestruturadas com os coordenadores dos respectivos e análise de conteúdo, com a validação do software MAXQDA, como técnica de investigação para formular inferências reproduzíveis e válidas. Por princípio, os Fab Labs resultam do transbordamento de conhecimento e da simplificação do processo de criação de novos produtos e/ou serviços, tendo como fundamento o compartilhamento de recursos tecnológicos. Nos países desenvolvidos, são considerados lócus de empreendedorismo e inovação. Dadas as assimetrias, este estudo propõe-se a investigar qual é a premissa que baseia a adoção dos Fab Labs em países emergentes. Os resultados, nesse caso, apontam para a visão dos Fab Labs Livres como uma alternativa ao desemprego, e como um espaço criativo aberto ao cidadão. Além disso, são percebidos como um ambiente socialmente inclusivo. Também, como uma potencial oportunidade, ainda que embrionária, por meio de oficinas de práticas “faça-você-mesmo”, desafiam o entusiasmo de uma nova geração de empreendedores tecnológicos. Contudo, a lógica das limitações não deve interferir na continuidade das atividades em 2018