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Colombia
La situación de las cárceles en Colombia regresó, después de quince años, al análisis estructural de la Corte Constitucional. En esta ocasión, tras dos nuevos fallos de estado de cosas inconstitucional, la Corte resolvió reenfocar el entendimiento del problema carcelario y profirió órdenes de diversa índole para conjurar el déficit de derechos de las personas privadas de la libertad. Pese a estos esfuerzos de la Corte, sus fallos parecen no haber tenido éxito en la protección de los derechos de las personas privadas de la libertad. Este texto analiza estas decisiones a la luz de teorías de carácter general sobre los fallos estructurales y en particular sobre aquellas relativas al sistema penitenciario y carcelario.
After fifteen years, the prison system’s situation in Colombia returned to its structural analysis by the Constitutional Court. On this occasion, after two new decisions regarding the unconstitutional state of affairs of Colombian prisons, the Court determined to refocus the understanding of the problem and issued orders of various kinds to avert the deficit of rights of persons deprived of liberty. Despite the numerous efforts by the Court, its judgments seem to have failed in the protection of the rights of imprisoned people, facing a crossroads that prevent the fulfillment of judicial decisions. This reflection paper analyzes these decisions in the light of general theories about structural decisions and, in particular, those related to the penitentiary and prison system. It aims to describe how the crossroads are expressed and it comes up with a judicial remedy to be debated, which can be considered a more efficient measure to ensure the immediate protection of people deprived of liberty.
A situação das prisões na Colômbia voltou, depois de quinze anos, à análise estrutural da Corte Constitucional. Nesta ocasião, depois de duas novas decisões de Estado de Coisas Inconstitucional, a Corte resolveu focar-se novamente no entendimento do problema carcerário e proferiu ordens de diversas índoles para impedir o déficit de direitos dos detentos. Apesar desses esforços da Corte, suas decisões aparentemente não obtivem sucesso na proteção dos direitos dos detentos, enfrentando-se assim a uma encruzilhada que impede seu cumprimento. Este artigo de reflexão analisa estas decisões à luz de teorias de caráter geral sobre as decisões estruturais e particularmente sobre aquelas relativas ao sistema penitenciário e carcerário para descobrir como se expressa tal encruzilhada e se propõe uma solução judicial que, sem ser susceptível a debates intensos, pode dar como resultado uma medida efetiva para a proteção imediata da população detenta.
