Brasil
Falar sobre produção cientifica da Administração no Brasil não é fato novo. Há quase duas décadas o tema tem sido tratado por diversos autores no país. Todos eles apontam a qualidade como tópico central e crítico na produção nacional.
Por exemplo, no início dos anos de 1990, Machado-da-Silva, Cunha e Amboni (1990) já indicavam a ‘qualidade duvidosa’ da produção científica brasileira em Administração, predominantemente funcionalista e de ‘tom prescritivo’. No encerrar dessa década, não houve grande diferença. Bertero, Caldas e Wood Jr. (1999) destacaram ainda a necessidade de se discutir a qualidade da produção no campo. Estes autores se aliaram a outros para enfatizar a condição periférica, a falta de originalidade, as deficiências epistemológica e metodológica, o mimetismo ao estrangeiro, entre outros aspectos, que limitam a expressividade da produção cientifica nacional.