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Canadá
Este artículo analiza las estrategias utilizadas para canalizar por medios indirectos a una población migrante fuera de un país. Específicamente examinemos la respuesta del estado ecuatoriano a la llegada de venezolanos desde 2015. Señalamos que tal respuesta se ha caracterizado por inacción, enraizada no en fallas en las políticas o mal gobernanza, sino en una racionalidad gubernamental estratégica. Mostramos cómo los migrantes son ‘pastoreados’ fuera del país como resultado de una forma de gobierno indirecto que funciona de forma diferente a otras políticas ‘anti-inmigrantes’ como deportaciones forzadas o encarcelamiento en la frontera, aunque produce resultados similares.
This article analyses strategies for channelling a migrant population out of a country by indirect means. Specifically, we examine the response of the Ecuadorean state to the influx of Venezuelan newcomers since 2015. We argue that this response has been characterised by inaction, rooted not in policy failures or bad governance, but rather in a strategic governmental rationality. We show how migrants are ‘herded’ out of the country as a result of a form of indirect government that works differently from other ‘anti-immigrant’ policies like forced deportations or incarceration at the border, and yet produces similar outcomes.
Este artigo analisa as estratégias utilizadas para canalizar, por meios indiretos, populações migrantes para fora de um país. Especificamente, examinamos a política do Equador, desde 2015, para lidar com imigrantes Venezuelanos recém chegados. Argumentamos que essa política tem sido caracterizada pela falta de ação, cuja causa não são falhas políticas ou má governança, mas sim uma racionalidade governamental estratégica. Mostramos como imigrantes são ‘conduzidos’ para fora do país por uma forma de governança indireta que funciona de forma diferente doutras políticas de ‘anti-imigração’ como deportações forçadas ou encarceramento nas fronteiras, embora obtém resultados muito parecidos.
