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Los académicos interesados en la fuerza de trabajo en Latinoamérica tradicionalmente han prestado poca atención a las movilizaciones legales de los sindicatos. Sin embargo, el creciente número de quejas legales interpuestas por trabajadores ante las oficinas del trabajo y/o juzgados en países como Argentina, Brasil y Chile llaman a un debate más serio sobre el papel que los sindicatos juegan en este proceso. Este artículo se enfoca en el caso chileno. A partir de fuentes diversas, se muestra que los sindicatos chilenos han convertido las quejas legales en armas para obtener mayores derechos y debilitar el poder de sus empleadores. En este proceso han estado involucrados los sindicatos más fuertes y combativos, lo que se explica por dos condiciones históricas: (1) los obstáculos para recurrir exitosamente a tácticas más disruptivas; (2) la expansión de oportunidades institucionales para denunciar infracciones legales. En general, el artículo desafía la imagen existente de los sindicatos chilenos al hacer más visible su agencia, así como sus logros, durante la última década.
Scholars interested in labour in Latin America have traditionally paid little attention to trade unions’ legal mobilisation. However, the increasing number of legal complaints filed by workers with labour ministries and/or the courts in countries like Argentina, Brazil and Chile calls for a more serious debate on the role that trade unions play in this process. This article focuses on the Chilean case. Drawing on various sources, it shows that Chilean unions have turned legal complaints into a weapon to gain more rights and curb employers’ power. This process has involved the strongest and most combative unions, and is due to two historical conditions: (1) the obstacles placed in the way of successful resort to more disruptive tactics; (2) the increase in institutional opportunities to report infringements of the law. Overall, the article challenges the current image of the Chilean unions by foregrounding their agency and their achievements over the last decade.
Os acadêmicos interessados em trabalho e mão de obra na América Latina deram, tradicionalmente, pouca atenção às mobilizações legais de sindicatos. No entanto, o crescente número de reclamações submetidas por trabalhadores a Fiscais de Trabalho ou tribunais em países como Argentina, Brasil e Chile exige um debate mais sério sobre o papel dos sindicatos neste processo. Este artigo analisa o caso chileno. Baseando-se em múltiplas fontes, o artigo mostra que os sindicatos do Chile têm transformado denúncias legais em instrumento para obter mais direitos para trabalhadores e restringir o poder dos empregadores. Este processo têm envolvido os sindicatos mais fortes e combativos e é explicado por duas condições históricas: (1) os obstáculos para a utilização bem sucedida de táticas mais disruptivas; (2) a expansão das oportunidades institucionais para denunciar infrações legais. Mais amplamente, este artigo contesta a imagem atual dos sindicatos chilenos ao fazer mais visíveis suas ações e suas conquistas ao longo da última década.
