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Este artículo aborda cómo se desarrollan ciertas formas de gobierno a través de la realización de un "servicio" dirigido a "hombres que cometen violencia doméstica". Por tanto, traigo dos aspectos fundamentales de los grupos reflexivos, uno de los locus de observación de mi inves-tigación: 1) Sugiero algunos elementos que se pueden tomar como constitutivos de los senti-mientos de empatía, pertenencia y colectividad, indicando cómo estos entrelazan a sus partici-pantes y lo hacen posible. el surgimiento de narrativas comunes a tu alrededor y tus experien-cias de violencia; 2) ante esto, desarrollo una aprehensión en cuanto a la manifestación de dos técnicas de poder específicas dentro de esos “encuentros”, en los que se evidencia la produc-ción y mantenimiento de jerarquías entre administradores y administradores, ejemplificando uno de los aspectos fundamentales para comprender la Estado: reconocerlo como un dispositi-vo continuo para el establecimiento de diferencias y relaciones de dominación
This article reflects how some forms of government are developed through the performance of a "service" aimed at "men who commit domestic violence". Therefore, I bring two fundamen-tal aspects of the reflective groups, one of the locus of observation of my research: 1) I sug-gest some elements that can be taken as constitutive of the feelings of empathy, belonging and collectivity, indicating how these intertwine your participants and make it possible an emer-gence of common narratives around you and your experiences of violence; 2) in view of this, I develop an apprehension regarding the manifestation of two specific power techniques within these “encounters”, in which the production and maintenance of hierarchies between adminis-trators and become evidence, exemplifying one of the fundamental aspects for the under-standing of the State: to recognize it as a continuous device for establishing differences and dominating relationships
Esse artigo aborda como determinadas formas de governo são elaborados através da atuação de um “serviço” destinado a “homens autores de violência doméstica”. Trago, para tanto, dois aspectos fundamentais dos grupos reflexivos, um dos lócus de observação da minha pesquisa: 1) sugiro alguns elementos que podem ser tomados como constitutivos dos sentimentos de empatia, pertencimento e coletividade, indicando como estes entrelaçam seus participantes e tornam possível a emergência de narrativas comuns em torno de si e das suas experiências de violência; 2) diante disso, desenvolvo uma apreensão a respeito da manifestação de duas técnicas de poder específicas no interior daqueles “encontros”, em que a produção e manutenção de hierarquias entre administrados e administradores tornam-se evidentes, exemplificando um dos aspectos fundamentais à compreensão do Estado: reconhecê-lo como dispositivo contínuo do estabelecimento de diferenças e de relações de dominação
