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Canadá
Este artículo está basado en un diálogo que cuestiona la producción de conocimiento sobre la violencia de género que afecta a las mujeres Indígenas de Abya Yala y de la Isla Tortuga. Analizamos críticamente que las políticas institucionales para la erradicación de las violencias no han incorporado el análisis de los efectos de la violencia colonial y estructural que afecta a las mujeres Indígenas y sus pueblos. Es importante revertir esta omisión a través de propuestas de documentación desde una perspectiva interseccional y reflexiva de los contextos. Consideramos que no será posible responder a los reclamos de justicia de género -tanto en el Sur como en el Norte- si no interpelamos el racismo y la colonialidad que media de la relación entre el Estado y pueblos Indígenas, y que constituye la experiencia de violencia contra hombres y mujeres Indígenas
This article is based on a dialogue that questions the production of knowledge on gender violence that affects Indigenous women from Abya Yala and Turtle Island. We aim to critically analyze how institutional policies for ending violence have not incorporated an analysis of the effects of colonial and structural violence that affects Indigenous women and their Nations. It is thus important to address this gap through the documentation of these violences from an intersectional and reflexive perspective. We believe that it will not be possible to respond to the demands for gender justice - both in the South and in the North - if we do not challenge the racism and coloniality that mediate the relationship between the State and Indigenous Peoples, and that constitutes the experience of violence against both, Indigenous women and men.
Este artigo se baseia em um diálogo que questiona a produção de conhecimento sobre a violência de gênero que atinge as mulheres Indígenas de Abya Yala e da Ilha Tortuga. Analisamos criticamente que as políticas institucionais para a erradicação da violência não incorporaram a análise dos efeitos da violência colonial e estrutural que afeta as mulheres Indígenas e seus povos. É importante reverter essa omissão através de propostas de documentação em uma perspectiva interseccional e reflexiva dos contextos. Acreditamos que não será possível responder às demandas por justiça de gênero - tanto no Sul como no Norte - se não desafiarmos o racismo e a colonialidade que medeiam as relações entre o Estado e os povos Indígenas e que constituem a experiência da violência contra homens e mulheres Indígenas.
