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Juan Pablo Pontón Serra, Enrique Alberto Prieto Ríos
Los procesos y tendencias mundiales de liberalización e internacionalización de la economía permearon la adopción de la Constitución Política de 1991. Bajo este contexto, el Estado colombiano adoptó la política, que continúa vigente, de suscribir acuerdos internacionales de inversión con otros Estados con el propósito de promover y atraer inversión extranjera en el país. En la actualidad, el arbitraje inversionista-Estado bajo acuerdos internacionales de inversión atraviesa un movimiento de reforma como resultado de profundos cuestionamientos relativos, entre otros, a la falta de capacidad de balancear la capacidad regulatoria y de política pública de los Estados con los derechos e intereses de los inversionistas. Frente a este panorama, la Corte Constitucional colombiana parece haber reclamado con ímpetu su función de guardiana de la integridad y supremacía de la Constitución respecto de los acuerdos internacionales de inversión. Este artículo analiza las principales características del control de constitucionalidad realizado por la Corte Constitucional de los acuerdos internacionales de inversión suscritos por Colombia desde la década de los noventa y el reciente cambio de jurisprudencia que se produjo con relación a su alcance.
The globalization and internationalization processes and tendencies influenced the adoption of the Political Constitution of 1991. Under this context, the Colombian State adopted the policy, that still prevails, to sign international investment agreements with other States with the purpose of promoting and attracting foreign investment in the country. Currently, the investor-State arbitration under international investment agreements is going through a movement of reform as a result of profound questionings regarding, among others, its lack of capacity to balance the State’s regulatory powers and public policies with the rights and interests of investors. Faced with this panorama, the Colombian Constitutional Court seems to have claimed impetuously its function of guardian of the integrity and supremacy of the Constitution regarding international investment agreements. This article analyzes the main characteristics of the constitutionality control carried out by the Constitutional Court of the international investment agreements signed by Colombia since the nineties and the recent departure from its jurisprudence in relation to its scope.
Os processos e tendências mundiais de liberalização e internacionalização da economia influenciaram a adoção da Constituição Política de 1991. Neste contexto, o Estado colombiano intensificou a política, que continua vigente, de assinar acordos internacionais de investimento com outros Estados com o propósito de promover e atrair investimento estrangeiro no país. Atualmente, no âmbito de acordos internacionais de investimento, a arbitragem investidor-Estado está em processo de reforma, como resultado de profundos questionamentos relacionados entre outros, com a falta de capacidade em balancear os poderes regulatórios e de política pública dos Estados, com os direitos e interesses dos investidores. Diante deste panorama, o Tribunal Constitucional colombiano parece ter reivindicado para si, em decisões recentes, seu papel de guardião da integridade e da supremacia da Constituição, no que diz respeito aos acordos internacionais de investimento. Este artigo analisa as principais características do controle de constitucionalidade realizado pelo Tribunal Constitucional em relação aos acordos internacionais de investimento, assinados pela Colômbia desde a década de noventa e a recente mudança de jurisprudência ocorrida em relação ao seu alcance
