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Daniel Marín López
La promulgación del Marco Jurídico para la Paz que adicionó los artículos 66 y 67 transitorios a la Constitución Política, ha abierto toda clase de discusiones acerca de la viabilidad de los mecanismos de justicia transicional en Colombia.
Este artículo tiene como objetivo analizar la sentencia C-579 de 2013 de la Corte Constitucional, que declaró exequible dicho Marco. Se centra en los argumentos que esta ofrece en torno a los mecanismos de selección y priorización de casos con base en el llamado juicio estricto de sustitución. En particular, busca resaltar la regla de derecho que se desprende de esta decisión y los debates que han surgido alrededor de los argumentos que soporta la regla y que constituyen los pilares de la justicia transicional en Colombia. La conclusión a la que se llega es que la Corte en la sentencia bajo estudio no realizó un juicio de sustitución riguroso, situación que provoca que la regla constitucional referente a la justicia transicional no esté clara. Por tanto, la ratio definida en la presente sentencia puede no ser seguida en posteriores fallos de constitucionalidad que versen sobre el mismo Marco.
The promulgation of the so-called Legal Framework for Peace that added the transitory Articles 66 and 67 to the Colombian Constitution has been open to all kinds of discussions about the viability of the mechanisms of transitional justice in Colombia. This article’s aim is to analyze the sentence C-579 of 2013 of the Constitutional Court of Colombia which declared this Framework constitutional. It focuses on the arguments that the sentence offers regarding the mechanisms of selection and prioritization of cases based on a strict judgment of substitution. In particular, it seeks to enhance the ratio decidendi that emerges from this decision and the debates that have arisen around the arguments that support that ratio and constitute the pillars of Transitional Justice in Colombia. The conclusion is that the Court in its decision did not make a judgment of strict substitution, situation that leaves the constitutional rule about Transitional Justice unclear.
Therefore, the ratio defined in this sentence could not be followed in subsequent constitutional decisions that deal with the same Framework.
A promulgação do Marco Jurídico para a Paz que adicionou os artigos 66 e 67 transitórios à Constituição Política, tem aberto todo tipo de discussões acerca da viabilidade dos mecanismos de justiça transicional na Colômbia. Este artigo tem como objetivo analisar a sentença C-579 de 2013 da Corte Constitucional, que declarou exequível dito Marco. O artigo se centra nos argumentos que esta oferece em torno aos mecanismos de seleção e priorização de casos com base no chamado juízo estrito de substituição. Em particular, busca ressaltar a regra de direito que se desprende desta decisão e os debates que têm surgido ao redor dos argumentos que dá suporte à regra e que constituem os pilares da justiça transicional na Colômbia. A conclusão é que a Corte na sentença sob estudo não realizou um juízo de substituição rigoroso, situação que provoca que a regra constitucional referente à justiça transicional não esteja clara.
Portanto, a ratio definida na presente sentença pode não ser seguida em posteriores falhos de constitucionalidade que versem sobre o mesmo Marco.
