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Faustino Vega Miranda
La globalización, en su versión económica, ha modificado las condiciones en el mercado de trabajo mundial, los países en vías de desarrollo están inmersos en esta dinámica y los cambios han llevado a la pérdida de derechos de los trabajadores. El documento es relevante, pues pone en perspectiva la discusión académica que se centra en exaltar los aspectos negativos de la globalización, relegando la evidencia empírica que provee argumentos para promover una política laboral alternativa. Por lo que, el objetivo general de la investigación es analizar la relación entre globalización y mercado de trabajo desde una perspectiva cuantitativa, por medio de las exportaciones y las remuneraciones, para el caso de México desde 1970 hasta 2016. En primer lugar, se estima una regresión, vía Mínimos Cuadrados Ordinarios, para determinar que la relación entre globalización y mercado de trabajo es negativa, lo que implica que las remuneraciones se contraen a medida que se abre la economía al mundo. En segundo lugar, se verifica la independencia entre exportaciones y salarios, por medio de la prueba de causalidad en el sentido de Granger. Estos resultados son reveladores porque explican claramente los movimientos recientes en los Estados Unidos y el Reino Unido para regular la globalidad, cuando los gobiernos de estos países fueron sus promotores a finales del siglo pasado y ahora escuchan las críticas, reconociendo el peligro de la creencia ciega en el mercado.
In economic terms globalization has changed the conditions in the global labor market, developing countries are immersed in this dynamic and changes have led to a loss of workers' rights. This paper is relevant because it brings perspective to the academic discussion, which focuses highlighting the negative aspects of globalization, dismissing empirical evidence that provides arguments to promote alternative labor policy. Therefore, the study aims to analyze the relationship between globalization and the labor market from a quantitative perspective by examining exports and wages, in the case of Mexico from 1970 to 2016. We estimated a regression with Ordinary Least Squares to determine that the relationship between globalization and the labor market is negative, which implies that wages decline as the economy opens to the world. Secondly, we verified the independence between exports and wages by testing Granger causality. These results are revealing as they clearly explain the recent movements in the United States and United Kingdom to regulate globality, when their governments promoted this phenomenon at the end of the last century and are now listening to criticism, recognizing the danger of a blind belief in the market.
A globalização, em sua versão econômica, tem modificado as condições no mercado de trabalho mundial, as nações em desenvolvimento estão imersas nessa dinâmica e as mudanças têm resultado na perda dos direitos dos trabalhadores. Este texto é de saliência porque aloca em perspectiva um discorrer acadêmico que se foca em salientar os aspectos nocivos da globalização, desprezando as evidências empíricas que oferecem argumentos para justificar uma política trabalhista alternativa. Portanto, o intuito geral desta pesquisa é analisar esse relacionamento entre globalização e o mercado de trabalho com uma perspectiva quantitativa através das exportações e a remuneração, no caso do México no intervalo que vai desde 1970 até 2016. Uma regressão é estimada com a metodologia de Quadrados Mínimos Ordinários, para estabelecer que a relação entre globalização e mercado de trabalho é desfavorável, o que decorre em que os salários sejam contraídos enquanto que a economia se expande. Em segundo lugar, a independência entre exportações e salários é verificada com as ferramentas do teste de causalidade no sentido de Granger. Esses resultados são reveladores porque explanam com clareza os movimentos recentes nos Estados Unidos e no Reino Unido para regular a globalidade, quando os mesmos governos dessas nações foram seus incentivadores no final do século passado e agora escutam as críticas, reconhecendo o risco de uma crença dogmática no mercado.
