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Santiago, Chile
La retención en Educación Superior Universitaria (ESUP) en América Latina y el Caribe (ALC) tiene importantes efectos sociales, económicos e individuales (Proyecto ALFA-GUIA, 2013; CINDA, 2006). La retención ha alcanzado relevancia técnica en los estudios de calidad en la educación, al mismo tiempo que aumenta su importancia en los rankings internacionales y en las acreditaciones de las instituciones universitarias. De acuerdo a un estudio del Banco Mundial (Ferreyra et al., 2017) la ESUP en la región se caracteriza por: 1) una tasa de finalización promedio de 46%, con importantes diferencias entre un país y otro; 2) la existencia de un aumento exponencial de las matrículas, duplicando la tasa regular de estudiantes; 3) el ingreso de “nuevos estudiantes”, anteriormente subrepresentados en la ESUP. Considerando que en la región son escasas las investigaciones que intentan predecir el fenómeno de la retención (Munizaga, Cifuentes & Beltrán, 2018), este estudio busca revisar la información reciente respecto a la retención en ALC, consensuar una definición sobre el fenómeno y ampliar la discusión sobre cómo garantizar la retención de estudiantes en una ESUP equitativa e inclusiva (Espinoza, González & Latorre, 2009). En concreto, este trabajo busca responder ¿Cuáles son las variables individuales, sociodemográficas e institucionales asociadas a la retención de estudiantes de primer año del Programa Académico de Bachillerato de la Universidad de Chile? A través de un modelo de regresión logística binaria, compuesto por ocho variables, se identificaron las siguientes seis variables significativas jerarquizadas: origen étnico de los estudiantes, aprobación de todos los créditos y gratuidad, con una relación positiva con la retención; y preferencia, género y puntaje de la prueba de selección universitaria, con una relación negativa. Las principales recomendaciones de este estudio son, a nivel institucional, ofrecer trayectorias académicas más amplias y, a nivel estatal, hacerse responsable del financiamiento de los estudiantes.
Retention in Higher Education (HE) in Latin America and the Caribbean (LAC) has considerable social, economic and individual effects (Project ALFA-GUIA, 2013, CINDA, 2006). Retention has assumed technical relevance in studies of quality in education, at the same time that it increases its importance in international rankings and in the accreditation processes of university institutions. According to a World Bank study (Ferreyra et al., 2017) HE in the region is characterized by: 1) an average completion rate of 46%, with important differences between one country and another; 2) the existence of an exponential increase in enrollment, doubling its regular rate; 3) the incorporation of “new students”, previously underrepresented in the HE. Taking into account that in the region there is a lack of predictive research on the phenomenon of retention (Munizaga, Cifuentes & Beltrán, 2018), this study aims to review recent information regarding retention in LAC, in order to reach an agreed definition about the phenomenon, with the intention of broadening the discussion on how to guarantee the retention of students in a context of equitable and inclusive HE (Espinoza, González & Latorre, 2009). All in all, this work seeks to answer what are the individual, sociodemographic and institutional variables associated with the retention of first-year students of the Programa Académico de Bachillerato of the University of Chile? Through a binary logistic regression model, composed of eight variables, the following six significant variables were identified: ethnic origin of the students, approval of all credits and gratuity, with a positive relationship with retention. On the other hand, the preference, gender and score of the university selection test, reach a negative association with retention. The main recommendations of this study are, at the institutional level, to offer broader academic trajectories and, at the state level, to assume responsibilities regarding the financing of students.
A retenção no ensino superior universitário (ESUP) na América Latina e no Caribe (ALC) tem importantes efeitos sociais, econômicos e individuais (Projeto ALFA-GUIA, 2013; CINDA, 2006). A retenção alcançou relevância técnica em estudos de qualidade na educação, ao mesmo tempo em que aumentou sua importância no ranking internacional e nas acreditações de instituições universitárias. De acordo com um estudo do Banco Mundial (Ferreyra et al., 2017), a ESUP na região é caracterizada por: 1) uma taxa de conclusão média de 46%, com diferenças importantes entre um país e outro; 2) a existência de um aumento exponencial nas matrículas, dobrando a taxa regular de alunos; 3) a entrada de “novos alunos”, anteriormente sub-representados na ESUP. Considerando que na região existem poucas investigações que tentam prever o fenômeno da retenção (Munizaga, Cifuentes & Beltrán, 2018), este estudo busca revisar informações recentes sobre retenção na ALC, concordar com uma definição do fenômeno e expandir a discussão sobre como garantir a retenção de alunos em uma ESUP equitativa e inclusiva (Espinoza, González & Latorre, 2009). Especificamente, este trabalho procura responder a pergunta, Quais são as variáveis individuais, sociodemográficas e institucionais associadas à retenção de calouros do Programa Académico de Bachillerato da Universidade do Chile? Por meio de um modelo de regressão logística binária, composto por oito variáveis, foram identificadas as seguintes seis variáveis hierárquicas significativas: etnia dos alunos, aprovação de todos os créditos e gratuidade, com relação positiva com a retenção; e preferência, sexo e escore do teste de seleção universitária, com relação negativa. As principais recomendações deste estudo são, no nível institucional, oferecer trajetórias acadêmicas mais amplas e, no nível estadual, ser responsável pelo financiamento dos estudantes.
