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Francisco das Chagas Araújo Sousa, Hiago Veras Araújo Soares, Luis Eurípedes Almondes Santana Lemos, Diógenes Monteiro Reis, Wenderson Costa da Silva, Luis Alberto de Sousa Rodrigues
Objective: To draw an epidemiological profile of neglected diseases of compulsory notification in Brazil, and to analyze government investments in this area. Methodology: This is a descriptive and retrospective study, conducted between 2007 and 2017, with the universe of reported data on neglected diseases in Brazil, including dengue, visceral leishmaniasis, malaria, schistosomiasis, Chagas disease, tuberculosis and leprosy. Results: It was observed that the disease with the largest number of reported cases in the period was leprosy with a higher predominance in males, cases such as malaria, tuberculosis and visceral leishmaniasis in which there is a significant difference between genders. Regarding the number of deaths, it was found that there was a highlight for Tuberculosis, however, in some cases, the patient's death was due to other causes, such as existing comorbidities or complications thereof. Conclusion: In Brazil, some of these diseases receive greater attention from the government, significantly reducing the number of cases, such as leprosy, schistosomiasis and dengue. But other diseases, such as tuberculosis, which have already been targeted by government campaigns, do not have much investment today and the number of cases has changed little over the past 10 years. ; Objetivo: Dibujar un perfil epidemiológico de enfermedades desatendidas de notificación obligatoria en Brasil, y analizar las inversiones gubernamentales en esta área. Metodología: Este es un estudio descriptivo y retrospectivo, realizado entre 2007 y 2017, con el universo de datos reportados sobre enfermedades desatendidas en Brasil, incluyendo dengue, leishmaniasis visceral, malaria, esquistosomiasis, enfermedad de Chagas, tuberculosis y lepra. Resultados: se observó que la enfermedad con el mayor número de casos reportados en el período fue la lepra con un mayor predominio en los hombres, casos como la malaria, la tuberculosis y la leishmaniasis visceral en los que existe una diferencia significativa entre los géneros. Con respecto al número de muertes, se encontró que había un punto destacado para la tuberculosis, sin embargo, en algunos casos, la muerte del paciente se debió a otras causas, como las comorbilidades existentes o las complicaciones de la misma. Conclusión: en Brasil, algunas de estas enfermedades reciben mayor atención del gobierno, lo que reduce significativamente el número de casos, como lepra, esquistosomiasis y dengue. Pero otras enfermedades, como la tuberculosis, que ya han sido objeto de campañas gubernamentales, no tienen mucha inversión hoy y el número de casos ha cambiado poco en los últimos 10 años. ; Objetivo: Traçar um perfil epidemiológico das doenças negligenciadas de notificação compulsória no Brasil, além de analisar os investimentos governamentais nessa área. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo e retrospectivo, realizado entre 2007 e 2017 tendo como universo os dados notificados das doenças negligenciadas no Brasil que incluem dengue, leishmaniose visceral, malária, esquistossomose, doença de Chagas, tuberculose e hanseníase. Resultados: Observou-se que a doença com maior número de casos notificados no período foi a Hanseníase com uma maior predominância no sexo masculino, casos como o da malária, tuberculose e leishmaniose visceral em que existe uma diferença significativa entre sexos. No que diz respeito ao número de óbitos, verifica-se que houve um destaque para a Tuberculose, contudo, em alguns casos, o óbito do paciente foi devido a outras causas, como comorbidades já existentes ou complicações das mesmas. Conclusão: No Brasil, algumas dessas doenças recebem maior atenção por parte do governo, reduzindo significativamente o número de casos, como a hanseníase, esquistossomose e a dengue. Mas outras doenças, por sua vez, como a tuberculose, que já foram alvo de campanhas governamentais, não possuem tanto investimento atualmente e o número de casos teve pouca variação nos últimos 10 anos.
