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Este artículo presenta los resultados de una investigación cualitativa acerca de los procesos de inserción al mercado laboral de la población migrante venezolana en Quito, Ecuador, en el 2018. Para describir y comprender dicho fenómeno, se parte de su multidimensionalidad y de las imbricaciones entre: el mercado laboral desregulado y precarizado, las políticas migratorias del Ecuador, las redes migratorias transnacionales y el clivaje de género. La pregunta que guía esta investigación es: ¿cómo se produce la inserción al mercado laboral de la población migrante venezolana en Quito? Nuestro análisis se basa en investigaciones precedentes que asumen la inserción laboral de la población migrante como un proceso social complejo, en el que operan al mismo tiempo mecanismos de mercado e institucionales, redes migratorias (relaciones sociales basadas en el parentesco, la amistad, la clase o el paisanazgo) y el clivaje de género (Castles y Miller, 1993; Castles, Arias, Kim y Ozkul, 2012; Castles, 2013); este soporte teórico cuenta con evidencia empírica recabada en campo. Como resultado de esta simbiosis entre teoría y datos de campo, algunos de los hallazgos muestran que: los/as migrantes venezolanos construyen redes de apoyo, mediante el parentesco, la amistad o el paisanazgo, las cuales les permiten insertarse en el mercado laboral; el tránsito entre oficios más o menos informales y precarios depende del capital social y económico de la persona; la eficacia de las estrategias de inserción al mercado laboral depende del género, la edad, la clase y la etnia y, finalmente, los/as migrantes aprenden mediante la socialización e interacción con otros que se encuentran en una condición social igual o similar a sortear las dificultades del mercado laboral informal urbano mediante la creación de repertorios de acción. La estrategia metodológica empleada es el estudio de caso cualitativo, cuya característica básica es abordar de forma intensiva una unidad, mediante una descripción amplia y profunda del caso en sí mismo. Las técnicas para recolectar información fueron la entrevista semiestructurada y la observación participante.
Este artigo apresenta os resultados de uma pesquisa qualitativa sobre os processos de inserção no mercado de trabalho da população migrante venezuelana em Quito, Equador, em 2018. Para descrever e compreender esse fenômeno, parte-se de sua multidimensionalidade e das imbricações entre: mercado de trabalho desregulamentado e precário, políticas migratórias do Equador, redes migratórias transnacionais e clivagem de gênero. A pergunta que orienta esta pesquisa é: como a inserção no mercado de trabalho da população migrante venezuelana é produzida em Quito? Nossa análise está baseada em pesquisas precedentes que assumem a inserção no mercado de trabalho da população migrante como um processo social complexo, em que operam, ao mesmo tempo, mecanismos de mercado e de instituições, redes migratórias (relações sociais baseadas em parentesco, amizade, classe ou conterraneidade) e clivagem de gênero (Castles e Miller, 1993; Castles, Arias, Kim e Ozkul, 2012; Castles, 2013). Este estudo conta com evidência empírica reunida em campo. Como resultado da simbiose entre teoria e dados de campo, alguns dos achados mostram que: os/as migrantes venezuelanos/as constroem redes de apoio mediante o parentesco, a amizade ou a conterraneidade, as quais lhes permitem entrar no mercado de trabalho; o trânsito entre ofícios mais ou menos informais e precários depende do capital social e econômico da pessoa; a eficácia das estratégias de inserção no mercado de trabalho dependem do gênero, da idade, da classe social e da etnia; finalmente, os/as migrantes aprendem, por meio da socialização e da interação com outros que se encontram em uma condição social igual ou semelhante, a contornar as dificuldades do mercado de trabalho informal urbano mediante a criação de repertórios de ação. A estratégia metodológica utilizada é o estudo de caso qualitativo, cuja característica básica é abordar, de forma intensiva, uma unidade através de uma descrição ampla e profunda do caso em si. As técnicas para coletar informação foram a entrevista semiestruturada e a observação participante.
The article presents the results of a qualitative research project on the processes of insertion into the labor market of the Venezuelan migrant population in Quito, Ecuador, in 2018. The starting point to describe and understand that phenomenon is its multidimensionality and the interweaving of a deregulated, precarized labor market, migration policies in Ecuador, transnational migration networks, and gender cleavage. The question guiding this inquiry is: how does the insertion of the Venezuelan migrant population into the labor market occur in Quito? Our analysis is based on previous analyses that assume the job insertion of the migrant population as a complex social process in which market and institutional mechanisms, migration networks (social relations based on kinship, friendship, class, or paisanazgo, or coming from the same community or region), and gender cleavage operate at the same time (Castles and Miller, 1993; Castles, Arias, Kim and Ozkul, 2012; Castles, 2013). This theoretical framework is supported by empirical evidence gathered in the field. As a result of this symbiosis between theory and field data, some of the findings show that: Venezuelan migrants build support networks based on kinship, friendship, class, or paisanazgo, which allow for their insertion into the job market; transitioning among more or less informal and precarious jobs depends on the person's social and economic capital; the efficacy of job insertion strategies depends on gender, age, class, and ethnic group; and, finally, migrants learn through socialization and interaction with others in the same or a similar social condition how to cope with the difficulties of the informal job market by creating repertoires of action. The methodological strategy employed was the qualitative case study, whose basic characteristic is addressing a unit intensively through a broad and profound description of the case itself. The techniques used to gather information were semi-structured interviews and participant observation.
