Colombia
Pese a más de 10 años de implementación de la Justicia en Equidad en la capital del Quindío, con la primera elección de jueces de paz (El Tiempo, 2002, 29 de septiembre) y el primer nombramiento de conciliadores en equidad (Tribunal Superior de Armenia, 2006), hasta hoy poco se sabe de su desarrollo en la ciudad, pues no hay registro histórico oficial o académico que permita dar cuenta de información sistematizada al respecto, en especial sobre qué significados subyacen a sus procesos y cómo aquellos determinan o influyen en los últimos.Este artículo responde a la investigación que aportó a esas preguntas al describir las nociones y significados de los operadores y de los usuarios sobre la Justicia en Equidad en Armenia, Quindío, generando conocimiento riguroso y contextuado (contando con perspectivas y expresiones propias de los protagonistas) sobre el tema y proponiendo elementos de debate para la comprensión del mismo en Colombia, afirmando que parte de un sentido de lo justo socialmente configurado y continuamente reelaborado, a través de los discursos que convocan a sus diversos actores.
Despite the more than ten years of the Justice in Equity implementation in the capital of Quindío, with the first election of peace judges (El Tiempo, 2002) and the first conciliators in equity appointed (Tribunal Superior de Armenia, 2006), little is known of its development in the city. There are no official or academic records that evidence systematized information about it, especially about what meanings underlie its processes and how those determine or influence the latter. This article responds to the research contribution to these questions by describing the notions and meanings of the operators and users of Justice in Equity in the city of Armenia, Quindío, generating rigorous and contextualized knowledge (with perspectives and expressions of the protagonists). The investigation proposes debate elements for the understanding of it in Colombia; states that the communitarian sense of just in the persuasion games of diverse actors’ during the audiences’ dialogues, which are an essential moment of their social configuration and continuous social reworking.
Embora já passaram mais de 10 anos de implementação da Justiça em Equidade na capital do Quindío, com a primeira eleição de juízes de paz (El Tiempo, 2002, 29 de setembro) e a primeira nomeação de conciliadores em equidade (Tribunal Superior de Armênia, 2006), até hoje, pouco é sabido de seu desenvolvimento na cidade, pois não há registro histórico oficial ou acadêmico que permita dar conta de informação sistematizada ao respeito, especialmente sobre quais significados subjazem a seus processos e como aqueles determinam ou influem nos últimos. Este artigo responde à investigação que aportou a essas perguntas ao descrever as noções e significados de operadores e usuários sobre a Justiça em Equidade na cidade de Armênia, Quindío, gerando conhecimento rigoroso e contextuado (contando com perspectivas e expressões próprias dos protagonistas) sobre o tema e propondo elementos de debate para a compreensão do mesmo na Colômbia, afirmando que o sentido do justo comunitário tem nos jogos de persuasão, aqueles em que entram diversos atores (com seus discursos) durante os diálogos das audiências, em um momento importante de sua continua configuração e reelaboração social.