¿Qué es la descolonización y qué tiene que ver con la modernidad? ¿Cómo se in-jerta el “nosotros” exclusivo, etnocéntrico, con el “nosotros inclusivo” –la patria para todos– que proyecta la descolonización? ¿Cómo hemos pensado y problematizado, des-de aquí y ahora, el presente colonizado y su superación? Silvia Rivera Cusicanqui (2010: pp. 60).
El artículo indaga sobre el museo de arte moderno como matriz disciplinar del es-tado nación (pos)colonial en Argentina. Y como el museo, en tanto que representación y materialidad, figura el ideal del proyecto de construcción nacional del Estado Argen-tino generando una serie de significantes que nos permiten desentrañar las relaciones entre representación estética, ficciones narrativas hegemónicas sobre la “otredad” y regulación de la población a través de la racialización y la desigualdad sexo genérica. Para mentar estas relaciones me centro en tres figuraciones narrativas, el desierto como espacio de “ausencia de civilización”, el jardín como el orden moderno de las per-sonas y las representaciones y el pabellón como mecanismo de disciplinamiento.
What is decolonization and how it relates to modernity? How the "we" exclusive, ethnocentric, is incorporated into the "inclusive we"-the homeland for all -that decolo-nization projects? How have we thought and problematized, here and now, this coloni-zed present and how to overcome it? Silvia Rivera Cusicanqui (2010: pp 60.) This article focuses on the museum of modern art as a disciplinary matrix of the (post)colonial Nation State in Argentina. And as the museum, as representation and materiality, conforms the ideal of nation-building project of the Argentine State gene-rating a series of signifiers that allow us to understand the relations between aesthetic representation, hegemonic narrative fictions about the "otherness" and the population regulation through racialization and gender and sexual inequality. To speak about these relationships, I focus on three narrative configurations, the desert as a place of "lack of civilization", the garden as the modern order of persons and representations and the flag as a means of discipline.
O que é a descolonização e o que tem ela a ver com a modernidade? Como se en-tranha o “nós” exclusivo, etnocêntrico, no “nós inclusivo” – a pátria para todos – que projeta a descolonização? Como temos pensado e problematizado, a partir do nosso lu-gar e tempo específicos, o presente colonizado e a sua superação? (Silvia Rivera Cusi-canqui, 2010: p. 60.).
O artigo questiona o museu de arte moderna como matriz disciplinar do estado nação (pós-)colonial na Argentina. E como o museu, enquanto representação e materia-lidade, dá corpo ao ideal do projeto de construção nacional do Estado Argentino, ge-rando um conjunto de significantes que nos permitem destrinçar as relações entre re-presentação estética, ficções narrativas hegemónicas sobre a “outridade” e regulação da população através da racialização e da desigualdade de sexo genérica. Para pensar estas relações centro-me em três figurações narrativas, o deserto como espaço de “ausência de civilização”, o jardim como ordem moderna das pessoas e das represen-tações, e o pavilhão como mecanismo de disciplinamento.