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María Teresa Sierra
En este texto abordo la crisis profunda de seguridad y violencia que afecta al estado de Guerrero, México, y las respuestas de las policías comunitarias. Recurro al concepto de campo social minado entendido como espacio altamente disputado productor de sociabilidades violentas donde interactúan actores legales e ilegales en torno a economías híbridas. El concepto me ayuda a explorar los retos que enfrentan los pueblos indígenas y campesinos, cuyos territorios están siendo disputados por el crimen organizado, con la connivencia del Estado, al buscar condiciones mínimas de seguridad. Analizo los efectos de las violencias cotidianas y estructurales en las propias policías comunitarias, así como los enormes esfuerzos que realizan para confrontar la macro-criminalidad y garantizar la paz social. Pretendo contribuir a los debates sobre seguridad comunitaria en contextos de violencia extrema. El trabajo es resultado de una investigación de corte etnográfico y documental de larga data en la región de estudio.
I analyze Guerrero’s crisis of security and violence and the answers of local organized actors to confront this crisis, focusing on the remarkable role of the Community Police Force. The concept of social minefields is understood as the space of violent so ciabilities, where legal and illegal actors interact in hybrid economies. It helps to explore the challenges faced by indigenous peoples and peasant communities whose territories are disputed today by organized crime, in the context of State indulgence, intheir quest for spaces of safety. I focus on everyday and structural violence occurring in minefields that affects Community Police Forces and their effort to confront macro-criminality and to grant social peace. Thus, this paper contributes to the debate s on community safeguard in contexts of extreme violence. It is the result of ongoing ethnographic and documentary research over more than 15 years.
Neste texto, discuto a profunda crise de segurança e violência que afeta o estado de Guerrero, no México, e as respostas das polícias comunitárias. Recorro ao conceito de campo social minado, entendido como um espaço altamente disputado produtor de sociabilidades violentas onde atores legais e ilegais interagem em torno de economias híbridas. O conceito ajuda-me a explorar os desafios enfrentados pelos povos indígenas e camponeses, cujos territórios estão sendo disputados pelo crime organizado, com a conivência do Estado, em busca de condiçõesmínimas de segurança. Analiso os efeitos da violência diária e estrutural nas próprias polícias comunitárias, bem como os enormes esforços que realizam para enfrentar a macrocriminalidade e garantir a paz social. Pretendo contribuir para debates sobre segurança comunitária em contextos de extrema violência. O trabalho é o resultado de uma longa pesquisa etnográfica e documental na região de estudo.
