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La escisión entre ciencias sociales y formales, entre filosofía y tecnología, entre máquina y ser humano, en una sociedad que subestima el saber técnico pero se sirve de él, ha promovido equívocos y sesgos que condicionan el lugar asignado implícitamente a los profesionales del software y dificultan el diálogo interdisciplinar. Este artículo se propone revisar los fundamentos de la ciencia de la computación, y de la programación en particular, con una mirada retrospectiva sobre ciertas experiencias en la universidad y prospectiva hacia las nuevas propuestas de enseñar programación en las escuelas, apelando a una participación más activa de la filosofía y la psicología que permita distinguir entre intereses educativos e intereses de mercado.
A cisão entre ciências sociais e formais, entre filosofia e tecnologia, entre máquina e ser humano, em uma sociedade que subestima o conhecimento técnico, mas faz uso dele, promoveu desentendimentos e distorções que condicionam o lugar implicitamente atribuído aos profissionais de software e dificultam o diálogo interdisciplinar. Este artigo tem o objetivo de revisar os fundamentos da ciência da computação, e da programação em particular, com um olhar retrospectivo sobre determinadas experiências na universidade e prospectiva para as novas propostas de ensino de programação nas escolas, apelando a uma participação mais ativa da filosofia e psicologia que permita distinguir entre interesses educacionais e interesses de mercado.
The split between social and formal sciences, between philosophy and technology, between man and machine, in a society that underestimates technical knowledge at the same time that it takes advantage of it, has fostered misunderstandings and biases that constrain the place implicitly assigned to software professionals and hinder interdisciplinary dialogue. This paper intends to review the fundamentals of computer science, and of programming in particular, with a retrospective look on certain university experiences and a prospective one towards the new proposals for teaching programming in schools, calling for a more active participation from philosophy and psychology, in order to allow a better distinction between education and market interests.
