Acceso usuarios
Andrea B. Pac, Verónica Corbacho, María Gabriela Ramos, Franco Trinidad, Ariel Ortiz
Es común que los planes de estudio de nivel superior incluyan alguna asignatura de introducción 59 a la filosofía de las ciencias (IFC). La pregunta sobre esta presencia no es sólo cognoscitiva o didáctica, sino que apunta a la jerarquización de saberes y a los supuestos sobre las ciencias de nuestra sociedad. Este trabajo surge de encuestas administradas a estudiantes de diversas carreras universitarias y terciarias de la ciudad de Río Gallegos, Argentina. En su aspecto cerrado, el cuestionario tiene por objeto reconocer si la percepción de la ciencia manifiesta una orientación más tradicional (positivista) o responde a tendencias contemporáneas. En su aspecto abierto, las preguntas indagan en cómo los estudiantes valoran la inclusión de estas asignaturas en los planes de estudio. El trabajo se concentra en estas últimas. Las categorías de interpretación fueron elaboradas por el grupo de investigación a medida que se analizaban las respuestas obtenidas. Los resultados indican que predomina una valoración epistemológica, seguida por valoraciones instrumentales, propedéuticas y críticas. No obstante, este orden no coincide con la relevancia que los estudiantes atribuyen a cada categoría para su formación.
Estos resultados ponen de manifiesto la necesidad de reformular las perspectivas epistemológicas desde la que los programas de las asignaturas de IFC son propuestas.
Most higher-education curricula include philosophy of science introductory courses (IFC, due to its initials in Spanish). The question regarding their presence is not merely cognitive or educational; it aims at the knowledge hierarchy and our society’s assumptions with respect to science. This paper is based on a survey given to students following different higher-education and university degrees in the city of Rio Gallegos, Argentina. Its closed section focuses on identifying whether the students’ representation of science is traditional (positivist) or follows more contemporary leanings. Its open section enquires into how they value the inclusion of these courses in their curriculum. This paper focuses on the latter. The interpretation categories were created by the research team as the answers were being analyzed. The results show that an epistemological value predominates, followed by instrumental, propaedeutic and critical values.
However, this order does not match the relevance the students attribute to each category for their own career. These results show the need to change the epistemological perspectives from which philosophy of science introductory courses are proposed.
É comum que os currículos de nível superior incluam alguma disciplina de introdução à filosofia das ciências (IFC). A pergunta sobre essa presença não é apenas cognoscitiva ou didática, aponta para a hierarquização dos conhecimentos e para os pressupostos sobre as ciências da nossa sociedade. Este trabalho resulta de pesquisas realizadas a alunos de diversos cursos universitários e terciários da cidade de Río Gallegos, Argentina. O questionário, no aspecto fechado, tem por objetivo reconhecer se a percepção da ciência manifesta uma orientação mais tradicional (positivista) ou responde às tendências contemporâneas. No aspecto aberto, as perguntas indagam sobre como os alunos valorizam a inclusão nos currículos destas disciplinas.
O trabalho é focado nestas últimas. As categorias de interpretação foram elaboradas pelo grupo de pesquisa enquanto as respostas obtidas eram analisadas. Os resultados indicam que predomina uma valorização epistemológica, seguida por valorizações instrumentais, propedêuticas e críticas. Não obstante isso, esta ordem não coincide com a relevância atribuída pelos alunos a cada categoria para sua formação. Estes resultados mostram a necessidade de reformular as perspectivas epistemológicas a partir da proposta curricular das disciplinas de IFC.
