Ancízar Narváez Montoya
El artículo sostiene que la relación entre cultura y desarrollo se basa en que el desarrollo es un concepto propio de la cultura occidental y específicamente del capitalismo. Por tanto, la exportación de la idea de desarrollo desde los países centrales a los de la periferia encierra un componente de dependencia y subordinación, puesto que lo que se importa es una parte de los productos del mismo, específicamente los productos tecnológicos y la relación comercial, pero no los fundamentos de la cultura que puede producir tecnología propia y por tanto una relación comercial equitativa. De ahí se infiere que lo fundamental para nuestros países no es la asunción de los productos de la tecnología (lo que se conoce como modo de desarrollo) sino una política científica y tecnológica autónoma que permita la producción propia (modo de regulación).
The article argues that the relationship between culture and development is based on the fact that development is a con-cept proper to Western culture and specifically to capitalism. Therefore, the export of the idea of development from the central countries to those of the periphery contains a component of dependence and subordination, since what is imported is a part of the products of the same, specifically the technological products and the commercial relationship, but not the foundations of the culture that can produce its own technology and, therefore, an equitable commercial relationship.
Hence, it is inferred that what is fundamental for our countries is not the assumption of the products of technology (what is known as a mode of development) but an autonomous scientific and technological policy that allows for own produc-tion (regulation mode).
O artigo sustenta que a relação entre cultura e desenvolvimento se baseia no pressuposto de que o desenvolvimento é um conceito próprio da cultura ocidental, mais especificamente do capitalismo. Portanto, a exploração da ideia de desenvolvimento tanto para os países centrais quanto aos da periferia encerra um componente de dependência e subordinação, uma vez que o que se importa são os produtos e as relações comerciais, mas não os fundamentos da cultura que podem produzir tecnologia própria e portanto uma relação comercial mais equitativa. Desta forma, podemos inferir que o fundamental para nossos países não é a assunção dos produtos tecnológicos (o que é conhecido como modo de desenvolvimento), mas uma política científica e tecnológica autônoma que permite a produção própria (modo de regulação).