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Maximiliano Facundo Vila Seoane
El estudio del aumento de empresas militares y de seguridad privada, junto con los estudios sobre prácticas de vigilancia electrónica son dos temas de creciente debate en el campo de las relaciones internacionales. Por un lado, la privatización de la seguridad tiene efectos en la seguridad internacional y en la soberanía estatal. Por el otro lado, la expansión de las prácticas de vigilancia electrónica son nuevos riesgos para los derechos humanos, como la privacidad. En este contexto, este artículo indaga sobre un tema poco investigado en áreas con capacidad estatal limitada: las implicancias del continuo proceso de digitalización y automatización en la industria de la seguridad privada y de la vigilancia electrónica. El artículo se basa en un análisis de los discursos de las empresas transnacionales de seguridad privada y vigilancia electrónica que operan en Argentina, y de los problemas asociados a estas prácticas. Específicamente, se detallan las consecuencias de la digitalización y automatización, como el incremento de la dependencia tecnológica, la oferta de falsas soluciones tecnológicas que no resuelven los complejos problemas sociales que provocan la inseguridad, la creciente susceptibilidad a fallas tecnológicas de los equipos de vigilancia electrónica, y su amenaza a los derechos humanos. Finalmente, el artículo concluye con una síntesis de los principales puntos y recomendaciones de política pública para contrabalancear las asimetrías en favor de estas empresas transnacionales.
O estudo do aumento de empresas militares e de segurança privada, junto com os estudos sobre práticas de vigilância eletrônica, são dois temas de Crescente debate no campo das relações internacionais. Por um lado, a privatização da segurança tem efeitos na segurança internacional e na soberania estatal. Por outro, a expansão das práticas de vigilância eletrônica é um novo risco para os direitos humanos, como a privacidade. Neste contexto, o artigo indaga sobre um tema pouco pesquisado em áreas com capacidade estatal limitada: as implicâncias do contínuo processo de digitalização e automatização na indústria da segurança privada e a vigilância eletrônica. O artigo se baseia em uma análise dos discursos das empresas transnacionais de segurança privada e vigilância eletrônica que operam na Argentina, e dos problemas associados a estas práticas. Especificamente, se detalham as consequências da digitalização e automatização, como são o aumento da dependência tecnológica, a oferta de falsas soluções tecnológicas que não resolvem os complexos problemas sociais que provocam a insegurança, a crescente susceptibilidade a falhas tecnológicas dos equipamentos de vigilância eletrônica, e sua ameaça aos direitos humanos. Finalmente, conclui-se com uma síntese dos principais pontos e recomendações de política pública para contrabalançar as assimetrias favoráveis a estas empresas transnacionais.
The study of the increase in military and private security companies and electronic surveillance practices are two topics of growing debate in international relations. On the one hand, the privatization of security has effects on international security and state sovereignty. On the other hand, the expansion of electronic surveillance practices poses new risks to human rights, such as privacy. In this context, this article explores a subject that has been little researched in areas of limited statehood: the implications of the continuous process of digitization and automation in the private security and electronic surveillance industry. The article analyzes the discourses of transnational private security and electronic surveillance companies operating in Argentina and the problems associated with these practices. Specifically, it lists the consequences of digitization and automation, such as increased technological dependence, offer of false technological solutions that do not tackle complex social problems causing insecurity, increasing vulnerability of electronic surveillance equipment to technological failures, and the new threats to human rights. Finally, the main points and recommendations for public policy to counterbalance asymmetries in favor of these transnational companies are summarized.
