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Alberto Müller
El sector automotor, conglomerado formado por terminales y autopartistas, históricamente usufructuó en la Argentina de regímenes especiales; sin embargo, el saldo negativo en divisas de su actividad ha sido una constante. Este artículo analiza el comercio exterior relacionado con este sector, tomando los ciclos ascendentes de las últimas tres décadas: 1984-1988, 1993-1998 y 2005-2012. En el período 1984-1988, en un contexto cerrado, el sector arrojó un déficit en divisas de cerca de 1.000 dólares por vehículo vendido en el mercado interno. En el ciclo siguiente (1993-1998), de apertura y reestructuración, este saldo negativo se cuadruplica (cerca de 4.000 dólares por vehículo). El período neodesarrollista (2005-2012) mejora ligeramente este resultado, al alcanzarse un déficit de 3.600 dólares por vehículo. Esta mejoría es producto de un incremento en la exportación de vehículos terminados y no de la sustitución de importaciones.
O setor automotivo na Argentina, formado por estabelecimentos terminais y fabricantes de autopeças, historicamente beneficiou-se de regimes especiais; no entanto, o saldo negativo em divisas de sua atividade tem sido constante. Este artigo analisa o comércio exterior relacionado a este setor, tomando os ciclos de expansão das últimas três décadas: 1984-1988, 1993-1998 e 2005-2012. No período de 1984 a 1988, num contexto essencialmente fechado em relação ao comércio exterior, o setor apresentou um déficit cambial de perto de 1.000 dólares por veículo vendido no mercado interno. No ciclo seguinte (1993-1998), caracterizado por considerável abertura e reestruturação, este saldo negativo vai se quadruplicar (ao redor de US $ 4.000 por veículo). No período neo-desenvolvimentista (2005-2012), o déficit diminui ligeiramente, atingindo 3.600 dólares por veículo. Esta melhoria deve-se principalmente a um aumento na exportação de veículos acabados, não à substituição de importações.
The automotive industry, a conglomerate of terminal and auto parts factories, has enjoyed historically in Argentina special protective regimes; nevertheless, its foreign trade balance has been negative time and again. This paper analyzes the external trade related to this industry, focusing on the growth cycles of the last thirty years: 1984-1988, 1993-1998 and 2005-2012. From 1984 to 1988, in a quite closed context, the industry run a deficit in its foreign trade as much as 1.000 dollars per vehicle delivered to the internal market. In the next stage (1993-1998), in an open economy, this negative balance grows 4-fold (some 4.000 dollars per vehicle). In the neo-developmentalist period (2005-2012), the negative balance diminishes slightly, reaching 3.600 dollars per vehicle. This improvement is due to an increase in the exports of finished vehicles, not to import substitution.
