Assuming the irreplaceable role of specters in questioning the past, in particular with respect to those moments which constitute potentially traumatic ruptures, in this article I propose to test the value of a concept with markedly western origins – the haunting – in the construction of postcolonial policies and practices of memory. I intend, therefore, to demonstrate the sociological, political and literary possibilities of the ghost figure when applied to an event with historical and cultural specificities, namely the “Massacre of 1953” in São Tomé and Príncipe.
En assumant le rôle irremplaçable des spectres dans le questionnement du passé, en particulier pour ce qui a trait à des moments qui représentent des césures potentiellement traumatiques, je propose, dans le présent article, de tester la valeur d’un concept d’origine nettement occidentale, tel que la fantasmagorie, dans la construction de politiques et de pratiques post-coloniales de la mémoire. De la sorte, mon but est de démontrer les possibilités sociologiques, politiques et littéraires de la figure du fantôme lorsqu’appliquée à un évènement aux spécificités historico-culturelles du “Massacre de 1953”, à São Tomé e Príncipe.
Assumindo o papel insubstituível dos espetros no questionamento do passado, em particular no que toca a momentos que representaram cesuras potencialmente traumáticas, proponho, no presente artigo, testar o valor de um conceito de origem marcadamente ocidental, como a fantasmagoria, na construção de políticas e práticas pós-coloniais da memória. Pretendo, deste modo, demonstrar as possibilidades sociológicas, políticas e literárias da figura do fantasma quando aplicada a um acontecimento com as especificidades histórico-culturais do “Massacre de 1953”, em São Tomé e Príncipe.