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Hans Ulrich Gumbrecht, Juliana Cesário Hamdan
This paper has two main concerns: on the one hand, it tries to think through the relationship of pedagogy and a philosophy of presence, as it has been developed over the past decade. Based on historical observations, it tries to convince the readers, and specific educators and scholars in Pedagogy, that it would be useful for them to embrace such a philosophy of presence, both for the training of teachers and for research in the field of a history of education. On the other hand, the article tries to propose a critique of a general cultural tendency of our time, that is the tendency of a gradual replacement of an educational practice based on bodily co-presence through electronically mediated education.
O objetivo deste texto é o de, por um lado, refletir sistematicamente, sobre a relação da pedagogia e uma filosofia da presença, que tem sido desenvolvida nos últimos dez anos. Neste sentido, a ideia seria a de, por um lado, desenvolver argumentos historicamente sustentados que possam convencer aos leitores, que, certamente são, em sua maioria, educadores, de que trabalhar na perspectiva da filosofia da presença seria proveitoso, interessante, sobretudo para formação de professores, de uma forma geral, e na disciplina de história da educação, de forma particular. De outro, seria a preocupação, tanto profissional, quanto existencial, com uma tendência de nosso tempo, qual seja, a de substituir, progressivamente, a prática educativa situada preponderantemente na co presença corporal, do professor e dos alunos, por uma educação à distância, mediatizada eletronicamente.
