El presente artículo examina el concepto de jurisdicción penal universal y su posible aplicación a crímenes de guerra cometidos en conflictos armados no internacionales que configuren una violación al artículo común 3 a las Convenciones de Ginebra de 1949. En la primera parte se aborda el análisis del concepto de jurisdicción universal desde las distintas posiciones asumidas por la jurisprudencia internacional. La segunda parte se ocupa, de manera concreta, de su posible aplicación a crímenes de guerra cometidos en conflictos armados internos que violan el artículo 3 común a las Convenciones de Ginebra de 1949. Bajo esa óptica, se incursiona en la práctica estatal dirigida tanto a la aplicabilidad de las normas internas de determinados Estados, como la jurisdicción universal de tribunales nacionales sobre crímenes de guerra cometidos en conflictos armados internos.
This article examines the concept of universal criminal jurisdiction and the possibility of its application over war crimes committed in non-international armed conflicts that result in the violation of Common Article 3 of the Geneva Conventions of 1949. The first chapter focuses on the academic analysis of the international jurisprudence, especially over various judges’ conclusions as to the international lawfulness of universal jurisdiction and on their treatment of the basic concept. The second chapter deals with the possible application of universal jurisdiction over war crimes committed in non-international armed conflict, which violate Common Article 3 of the Geneva Conventions of 1949. Consequently, after a preliminary comment on the definition of internal armed conflicts and the nature of war crimes, the article examines the case and legal practice of States in relation to its assertion of universal criminal jurisdiction over such heinous violations.
O presente artigo examina o conceito de jurisdição penal universal e sua possível aplicação a crimes de guerra cometidos em conflitos armados não internacionais que configurem uma violação ao artigo comum 3 às Convenções de Genebra de 1949. Na primeira parte é abordada a análise do conceito de jurisdição universal desde as distintas posições assumidas pela jurisprudência internacional. A segunda parte se ocupa, de maneira concreta, de sua possível aplicação a crimes de guerra cometidos em conflitos armados internos que violam o artigo 3 comum às Convenções de Genebra de 1949. Sob essa ótica, se incursiona na prática estatal dirigida tanto a afirmar a aplicabilidade das normas internas de determinados Estados, quanto a jurisdição universal de tribunais nacionais sobre crimes de guerra cometidos em conflitos armados internos.