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En el ámbito internacional se ha venido consolidando una tendencia consistente en restringir o incluso prohibir el uso de tribunales militares para la persecución de miembros del ejército o de las fuerzas de policía que han sido responsables por la comisión de graves violaciones a los derechos humanos. Durante las últimas décadas, Colombia había hecho parte de esta tendencia, especialmente a través de la jurisprudencia de la Corte Constitucional y de recientes reformas legislativas. Sin embargo, con la expedición del Acto legislativo 02 de 2012, ésta tendencia se vio interrumpida, ya que con el argumento de generar certeza en las labores de las fuerzas militares y de policía, se procedió a extender el ámbito de aplicación de la justicia militar en Colombia. A pesar que éste intento de reforma constitucional fue rápidamente declarado inconstitucional por la Corte Constitucional por vicios en su proceso de aprobación en el Congreso de la República, sus contenidos e implicaciones deberán ser tenidos en cuenta como punto de partida para futuras discusiones en el tema.
From an international perspective, there has been a tendency to try and restrict or even avoid the use of military tribunals to prosecute members of the military or police responsible for serious human rights violations. Colombia has become a part of this trend over the past few decades, particularly through its Constitutional Court jurisprudence and a handful of legislative developments. However, Colombia’s Legislative Act 02 of 2012 interrupted this trend by attempting to amend the country’s Constitution and extend the scope of military jurisdiction in Colombia, arguing that more confidence should placed in Colombia’s military and police. Although Colombia’s Constitutional Court quickly declared this constitutional reform unconstitutional due to some flaws in the congressional approval process, the substantial content and implications of this attempt at reform must be the starting point for subsequent debates about the benefits and scope of military criminal justice reform.
No âmbito internacional vem se consolidando uma tendência consistente em restringir ou inclusive proibir o uso de tribunais militares para a persecução de membros do exército ou das forças de polícia que têm sido responsáveis pela comissão de graves violações aos direitos humanos. Durante as últimas décadas, a Colômbia tinha feito parte desta tendência, especialmente através da jurisprudência da Corte Constitucional e de recentes reformas legislativas. Porém, com a expedição do Ato Legislativo 02 de 2012, esta tendência se viu interrompida, já que com o argumento de gerar certeza nos trabalhos das forças militares e de polícia, se procedeu a estender o âmbito de aplicação da justiça militar na Colômbia. Apesar que esta tentativa de reforma constitucional tenha sido rapidamente declarada inconstitucional pela Corte Constitucional por vícios em seu processo de aprovação no Congresso da República, seus conteúdos e implicações deverão ser levados em consideração como ponto de partida para futuras discussões no tema.
