Dagmar Olmo Talga
This article aims to reflect the point of view of popular social movements and indigenous peoples, the possible responses, collective and sustainable, the impact of agribusiness on the nature and all it entails, humans and non-humans as well as the poisoning of going to the table of the population, urban and rural, in the central savannas of Brazil. That is, the devastating effects of pesticides on human health, both directly involved workers in the production dynamics in the field and those who consume the food produced there. And also his decisive intervention in deepening conflicts over land and trying even to criminalize social movements and block their agroecological production projects. That is, beyond a mere alliance with this logic of production, agribusiness, conventional means of communication, in fact, are a constituent part of this capital fringe, as Halimi would say (2003), who even serve to support - a well articulated mega-narrative (LANDER, 2005) - pseudas democratic aspirations and deny it, day after day, such havoc on human life. A decisive issue for humanity. And a symbolic battlefield, again, these people gritted if you want to save and take with it the planet.
Este artigo se propõe a refletir, do ponto de vista dos movimentos sociais populares e povos originários, as possibilidades de respostas, coletivas e sustentáveis, aos impactos do agronegócio sobre a natureza e tudo que ela comporta, os seres humanos e nãohumanos, bem como o envenenamento do que vai à mesa da população, urbana e rural, nos cerrados centrais do Brasil. Ou seja, os efeitos devastadores dos agrotóxicos sobre a saúde humana, tanto dos trabalhadores diretamente implicados nas dinâmicas de produção no campo como dos que consomem os alimentos aí produzidos. Bem como, ainda, sua ingerência decisiva no aprofundamento dos conflitos pela terra e na tentativa, inclusive, de criminalizar os movimentos sociais e bloquear seus projetos de produção agroecológicos. Ou seja, muito além de uma mera aliança com esta lógica de produção, o agronegócio, os meios de comunicação convencionais, na realidade, são parte constitutiva dessa franja do capital, como diria Halimi (2003), a quem servem mesmo que sustentem - numa mega-narrativa bem articulada (LANDER, 2005) - pseudas aspirações democráticas e neguem, dia após dia, tais estragos sobre vida humana. Uma questão decisiva à humanidade. E um campo de luta simbólica, novo, a essa gente dos cerrados se deseja salvar-se e levar com ela o planeta.