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El campo de la ética profesional del abogado es tal vez uno de los menos explorados por la academia jurídica colombiana. Son muy pocos y muy básicos los libros que se han escrito al respecto. El Curso de Ética Profesional tiende a ser relegado a los profesores asistentes o novatos, y los estudiantes no se sienten atraídos por la materia y manifiestan una apatía notable por esta. Además, podría afirmarse que de las altas Cortes el Consejo Superior de la Judicatura es la menos prestigiosa.
¿Por qué ocurre esto? ¿Cómo ha logrado la profesión jurídica evadir la discusión e investigación sobre la ética profesional? ¿Por qué deberíamos hablar de ella? Este escrito busca rescatar del olvido algunas preguntas claves sobre la ética profesional, realizadas por algunos abogados, y explicar cómo el aprendizaje basado en problemas, empleado en la Universidad de los Andes, ha favorecido de alguna forma al ocultamiento o el olvido de ellas.
The field of Professional Responsibility or Legal Ethics, might be one of the most understudied and underexplored topics by colombian legal scholarship. There are very few and very superficial books that address this topic. The course on professional responsibility is usually taught by research assistants or part time professors. The students do not feel attracted by the course and, on the contrary, they express a clear apathy towards it. In addition to this bleak scenario one can add that the Consejo Superior de la Judicatura (the judicial court in charge of controlling lawyers and judges in Colombia) is the least prestigious of all colombian high courts.
Why does this happen? How has the legal profession managed to avoid discussion and research on professional responsibility? Why should we talk and write about it? This piece aims to bring back from oblivion some key questions raised by some not very well known lawyers regarding professional responsibility. The piece also argues that pedagogy based on Problem Based Learning has favored the occlusion of this fundamental questions.
O tema da ética profissional do advogado é, porventura, um dos temas do direito menos estudado e explorado pela academia jurídica colombiana. O número de livros sobre o tema é diminuto e os conteúdos superficiais.
Ademais, a disciplina de Ética Profissional é leccionada por professores assistentes ou novatos, e os alunos não só não se sentem atraídos pela disciplina, como expressam um claro desinteresse pelo tema. A este cenário negativo acresce o facto do Consejo Superior de la Judicatura (tribunal judicial da Colômbia com competência para exercer acção disciplinar sobre advogados e juízes) ser, de todos os tribunais superiores, o de menor prestígio.
Porque é que tal acontece? Como conseguiu a advocacia escapar à discussão e investigação sobre a ética profissional? Porque é que devemos discutir o tema? O presente artigo procura resgatar do esquecimento algumas das perguntas chave sobre ética profissional, levantadas por alguns dos profissionais do foro, e explicar como a metodologia de aprendizagem baseada em problemas (Problem Based Learning), empregue pela Universidade dos Andes (Colômbia), tem favorecido a invisibilidade e esquecimento de questões fundamentais sobre a ética profissional.
