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México
Los procesos socioculturales y políticos emanados de la era Post-Web 2.0, donde es complejo definir la línea entre productores y consumidores (mediáticamente hablando), han estado marcados por el derrumbe de diversos paradigmas, entre ellos la pérdida de credibilidad social de las instituciones del Estado; los medios de comunicación, partidos políticos y órganos electorales no son la excepción. Es difícil entender la política sin la mediatización de los mensajes, sobre todo porque a la llegada de Internet han proliferado interlocutores que ponen en tela de juicio aquello que no encaje con los cánones de la sociedad posmoderna. En ese sentido, el presente artículo indaga la confianza de la ciudadanía mexicana respecto a sus medios de comunicación; el papel que éstos juegan en los procesos electorales y la relevancia del encuadre mediático como parte de la configuración de la opinión pública. Para ello se presenta una investigación empírica realizada en una entidad del noroeste mexicano: Sinaloa, a partir de una aproximación socio-histórica (documentada) y cuantitativa (encuesta tipo escala y análisis estadístico). El espacio temporal es el 2016, año en el que se realizaron elecciones a gobernador, con el objetivo de identificar las dimensiones simbólicas de la confianza ciudadana sobre el binomio medios-política. En tal, se efectuaron pruebas no paramétricas agrupando a los sujetos en nativos e inmigrantes digitales al considerar la hipótesis de que el grupo etario de pertenencia influye en la forma de percibir el fenómeno. Los resultados se organizan en tres dimensiones: 1) el papel de los medios en la democracia, 2) encuadre mediático y 3) credibilidad política. Los hallazgos dan cuenta de la crisis de legitimidad que vive el contexto mediático y político en México; lo que vislumbra un panorama donde la confianza que históricamente la sociedad había depositado en sus medios e instituciones está en declive.
The sociocultural and political processes emanated from the Post-Web 2.0 era, where it is complex to define the line between media producers and consumers, have been marked by the collapse of several paradigms, among them the loss of social credibility of the State and its institutions; media, political parties, and electoral organizations are not an exception. It is difficult to understand politics without media messages, especially because since the arrival of the internet, there are more and more interlocutors who put into question everything that does not fit with the canons of postmodern society. In that sense, this article inquires Mexican citizens’ trust in media, the role they play in the electoral processes and the relevance of media framing as part of the public opinion configuration. For that, an empirical research was conducted in a northwestern State of Mexico: Sinaloa, from the social-historical (documented) and quantitative (scale survey and statistical analysis) approaches. This work took place on 2016, the same year as the elections for governor, in order to identify the symbolic dimensions of the citizens’ trust about the media-politics binomial. Non-parametric tests were made to group subjects into digital natives and immigrants, considering the hypothesis that the generation group one belongs to influences the way they perceive a phenomenon. The results were organized in three dimensions: 1) the role of media in the democracy, 2) media framing, and 3) political credibility. The findings show the legitimacy crisis of the media and political contexts in Mexico; which glimpses a panorama where the trust that society had historically placed in media and the institutions is now in decline.
Os processos socioculturais e políticos decorrentes da era da Post-Web 2.0, onde é complexo definir a linha entre produtores de mídia e consumidores, foram marcados pelo colapso de vários paradigmas, entre eles a perda de credibilidade social do Estado e sua Instituições; Mídia, partidos políticos e organizações eleitorais não são uma exceção. É difícil entender a política sem mensagens de mídia, especialmente porque, desde a chegada da internet, há cada vez mais interlocutores que questionam tudo o que não se encaixa com os cânones da sociedade pós-moderna. Nesse sentido, este artigo questiona a confiança dos cidadãos mexicanos na mídia, o papel que desempenham nos processos eleitorais e a relevância do enquadramento da mídia como parte da configuração da opinião pública. Para isso, realizou-se uma pesquisa empírica no noroeste do México:
Sinaloa, das abordagens socio-históricas (documentadas) e quantitativas (escala e pesquisa estatística). Este trabalho teve lugar em 2016, no mesmo ano das eleições para o governador, para identificar as dimensões simbólicas da confiança dos cidadãos sobre o binômio mídia-política. Testes não-paramétricos foram feitos para agrupar sujeitos em nativos digitais e imigrantes, considerando a hipótese de que o grupo de geração um pertence influencia a maneira como eles percebem um fenômeno. Os resultados foram organizados em três dimensões: 1) o papel da mídia na democracia, 2) enquadramento da mídia e 3) credibilidade política. Os resultados mostram a crise de legitimidade dos meios de comunicação social e contextos políticos no México; Que vislumbra um panorama onde a confiança que a sociedade historicamente colocou na mídia e nas instituições está agora em declínio
