Hoje vivemos o paradoxo de ter um conhecimento teórico avançado sobre a infância, enquanto assistimos com horror a incapacidade da nossa f•,eração de lidar com as populações infantis e juvenis. Refletir sobre tais questões e pensar sobre a nossa responsabilidade social na construção da paz são meus objetivos nesta fala. Faço a reflexão a partir de três ângulos. Primeiro, trago o que chamo de "o tamanho do nosso problema", destacando a educação infantil, denominação que no Brasil designa à educação da criança de O a 6 anos, ou educação da primeira infância. Em seguida, pergunto: como podemos construir uma cultura de paz em tempos de violência banalizada? No terceiro, aponto a necessária atuação do Estado e da sociedade nesta construção, nesses violentos tempos em que vivemos.