Acceso usuarios
Irene Barboza Carrasco, Julio Guillén Velázquez, Octavio Grajales Castillejos
En sociedades con un alto nivel de desigualdad, el Estado implementa medidas para disminuirlas. Puede utilizar herramientas como el gasto social directo (transferencias en efectivo y en especie), impuestos y gastos fiscales. El gasto social se ha convertido en la principal herramienta en México para reducir la desigualdad, si bien el resultado no es completamente satisfactorio. El objetivo del documento fue mostrar los sectores de la población que más beneficios obtienen ante las transferencias externas, como pueden ser las transferencias gubernamentales realizadas a través del gasto social. Para el análisis, se utilizaron los multiplicadores contables obtenidos de una de matriz de contabilidad social construida para el año 2012, también se realizó la descomposición de los mismos para analizar las transferencias directas, efectos cruzados y efectos circulares. Los resultados muestran que los hogares del decil I impulsan fuertemente la economía si reciben la inyección exógena unitaria, ya que presentan altas propensiones medias a consumir. Su contribución es mayor que si se apoya cualquier actividad productiva,. El efecto contrario sucede con el decil IX y X. Además, los hogares del decil X se benefician considerablemente cuando el resto de las cuentas endógenas son estimuladas y captan ingresos por los factores productivos que poseen, principalmente el capital. A través de la descomposición de multiplicadores, se muestra con detalle la desigualdad del ingreso entre los hogares. Una inyección exógena unitaria en el decil X genera multiplicadores pequeños en el resto de los hogares, pero altos sobre sí mismos. Lo contrario sucede en el decil I, en el que las transferencias de efectos multiplicadores son más grandes sobre el resto de los hogares y pequeños sobre sí mismos. En conclusión, las transferencias monetarias y en especie para atender los hogares de bajos ingresos han impulsado la economía, al incrementar el consumo de bienes y servicios. Los hogares ubicados en los deciles de bajos ingresos presentan una mayor capacidad que los grupos de ingresos altos para generar beneficios a la economía, al incrementar los ingresos de las actividades, factores e instituciones, pero tienen poca capacidad de beneficiarse cuando el resto de la economía es estimulada.
In societies with a high level of inequality, the State implements measures to reduce them. It can use tools such as direct social spending (cash and in-kind transfers), taxes and fiscal expenditures. Social spending has become the main tool in Mexico to reduce inequality, even if the result is not completely satisfactory. The purpose of this paper was to show the sectors of people that benefit the most from foreign transfers, such as government transfers through social spending. For the analysis, we used the accounting multipliers obtained from a social accounting matrix built for the year 2012, the decomposition of them were also performed to analyze the direct transfers, cross effects and circular effects.
The results show that the households of decile I strongly boost the economy if they receive the unitary exogenous injection, because they have higher average propensities to consume. Their contribution is greater than if they support any productive activity. The opposite effect happens with the decile IX and X. In addition, the households of the decile X benefit considerably when the rest of the endogenous accounts were stimulated. They capture income with the productive factors they possess, mainly the capital. The inequality between income households is showed in detail through the multipliers decomposition. A unitary exogenous injection in the decile X generates small multipliers in the rest of the households, but high on themselves. The opposite effect happens in decile I, where transfers generate larger effects on the rest of households, and small ones on themselves.
In conclusion, monetary and in-kind transfers to assist low-income households have boosted the economy by increasing consumption of goods and services. Households in low-income deciles are more able than high-income groups to generate profits for the economy by increasing income from activities, factors, and institutions, but they had little capacity to benefit when the rest of the economy is stimulated.
Em sociedades com alto nível de desigualdade, o Estado implementa medidas para reduzi-las. Você pode usar ferramentas como despesas sociais diretas (transferências em dinheiro e em espécie), impostos e despesas tributárias. A despesa social tornou-se a principal ferramenta no México para reduzir a desigualdade, embora o resultado não seja completamente satisfatório. O objetivo do documento foi mostrar os setores da população que mais se beneficiam de transferências externas, como as transferências governamentais feitas através de gastos sociais. Para a análise, foram utilizados os multiplicadores contábeis obtidos de uma matriz de contabilidade social construída para o ano de 2012, bem como a decomposição do mesmo para analisar as transferências diretas, efeitos cruzados e efeitos circulares.
Os resultados mostram que os agregados familiares no deto I impulsionam fortemente a economia se receberem a injeção exógena da unidade, uma vez que possuem propensões médias elevadas a consumir. Sua contribuição é maior do que se você suportar qualquer atividade produtiva. O efeito oposto ocorre com os deciles IX e X. Além disso, os agregados familiares no décile X beneficiam consideravelmente quando o resto das contas endógenas são estimuladas e recebem renda dos fatores produtivos que possuem, principalmente o capital. Através da decomposição de multiplicadores, a desigualdade de renda entre famílias é mostrada em detalhes. Uma unidade de injeção exógena em decile X gera pequenos multiplicadores no resto das famílias, mas alta em si mesmas. Ocorre o contrário no décile I, no qual as transferências de efeitos multiplicadores são maiores no resto das famílias e pequenas em si mesmas.
Em conclusão, as transferências monetárias e em espécie para atender famílias de baixa renda impulsionaram a economia aumentando o consumo de bens e serviços. As famílias localizadas nos decompostos de baixa renda têm uma capacidade maior que os grupos de renda alta para gerar benefícios para a economia, aumentando a renda de atividades, fatores e instituições, mas têm pouca capacidade para se beneficiar quando o resto da economia é estimulado.
