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Dasten Julián Vejar 
Los estudios sobre la precariedad se han extendido ampliamente en la actualidad de las ciencias sociales. Su presencia en las publicaciones científicas, investigaciones, congresos, y otros ámbitos ha tenido eco en los estudios acerca del trabajo. Esta situación permite que se planteen interrogantes sobre las definiciones y las particularidades que presenta la precariedad, como concepto y relación, en la investigación, la comprensión y el análisis de la realidad latinoamericana. Si se toma en cuenta que este debate tuvo su origen, principalmente, en países europeos como Francia y Alemania, se hace necesario problematizar su pertinencia en contextos y configuraciones sociales en los que la protección y el bienestar social no han sido garantías históricas de la política estatal y que tampoco se encuentran asociados a procesos de industrialización o modernidades tempranas. En este artículo se revisan algunas de las propuestas para el estudio y conceptualización de la precariedad laboral en América Latina, articulada a diversas lecturas de las transformaciones del trabajo en el siglo XXI. Se hace un examen general a las propuestas de Enrique de la Garza, Ricardo Antunes, Minor Mora Salas y Diego Piñeiro referentes a los cambios en el trabajo y al diálogo de este proceso con la precariedad laboral en América Latina. Se tiene en cuenta la diversidad de sus enfoques, sus contextos geográficos y temáticos de referencia para poner en tensión la precariedad laboral. A partir de ello, se genera una propuesta de sistematización y de diálogo entre estos diversos enfoques para identificar las condiciones que expresan la particularidad de la realidad social latinoamericana en relación con el fenómeno del trabajo. Se incorporan los debates con respecto a la informalidad, la marginalidad y el trabajo autónomo, así como la colonialidad, el racismo, el patriarcado, la esclavitud y el trabajo forzoso, para dar cuenta de los nudos temáticos que permiten integrar una visión multidimensional de la precariedad. Finalmente, se exponen algunas conclusiones para el estudio empírico de la precariedad laboral en los actuales contextos de neoliberalismo, globalización y diversificación de las formas del trabajo.
Studies on job insecurity are currently widespread in the social sciences, and the presence of the issue in scientific journals, research, congresses, and other settings has contributed to its also being addressed in labor studies. This makes it possible to pose questions regarding the definitions and peculiarities of job insecurity, as a concept and a relation, within the context of the research, understanding, and analysis of Latin American reality. Bearing in mind that this debate emerged mainly in European countries such as France and Germany, it is necessary to address its pertinence in contexts and social configurations in which protection and social welfare have not been historically guaranteed by State policies and have not been associated with industrialization processes or early modernity. The article reviews some of the proposals for the study and conceptualization of job insecurity in Latin America, in connection with diverse readings of the transformation of labor in the 21st century. It presents a general study of the proposals of Enrique de la Garza, Ricardo Antúnes, Minor Mora Salas, and Diego Piñeiro regarding the changes in labor and the relation of this process to job insecurity in Latin America, taking into account the diversity of their approaches and their geographic and reference contexts in order to highlight the issues raised by job insecurity. The article then goes on to make a proposal for the systematization and dialogue among these different approaches, on the basis of the identification of the conditions that express the peculiarity of Latin American social reality with respect to the phenomenon of labor. It includes the debates on informality, marginality, and independent work, as well as on colonialism, racism, patriarchal societies, slavery, and forced labor, in order to emphasize the core topics that make it possible to generate a multidimensional view of job insecurity. Finally, the paper draws some conclusions for the empirical study of job insecurity in the current contexts of neoliberalism, globalization, and diversification of work modalities.
Os estudos sobre a precariedade têm se estendido amplamente na atualidade das ciências sociais. Sua presença em periódicos científicos, pesquisas, congressos e em outros âmbitos tem encontrado eco nos estudos sobre o trabalho. Essa situação permite que sejam propostas questões sobre as definições e as particularidades que a precariedade apresenta como conceito e relação na pesquisa, na compreensão e na análise da realidade latino-americana. Se for considerado que esse debate teve sua origem, principalmente, em países europeus como a França e a Alemanha, faz-se necessário problematizar sua pertinência em contextos e configurações sociais nos quais a proteção e o bem-estar social não têm sido garantias históricas da política estatal e que também não se encontram associados a processos de industrialização ou modernidades precoces. Neste artigo, são revisadas algumas das propostas para o estudo e a conceituação da precariedade no trabalho na América Latina, articulada a diversas leituras das transformações do trabalho no século XXI. Faz-se uma análise geral das propostas de Enrique Garza, Ricardo Antúnes, Minor Mora Salas e Diego Piñeiro referentes às mudanças no trabalho e no diálogo desse processo com a precariedade laboral na América Latina. Consideram-se a diversidade de suas abordagens, seus contextos geográficos e temáticos de referência para pôr em tensão a precariedade no trabalho. A partir disso, gera-se uma proposta de sistematização e de diálogo entre essas diversas abordagens, a partir da identificação das condições que expressam a particularidade da realidade social latino-americana quanto ao fenômeno do trabalho. Incorporam-se os debates a respeito da informalidade, da marginalidade e do trabalho autônomo, bem como a colonialidade, o racismo, o patriarcado, a escravidão e o trabalho forçado, para evidenciar os nós temáticos que permitem integrar uma visão multidimensional da precariedade. Finalmente, expõem-se algumas conclusões para o estudo empírico da precariedade no trabalho nos contextos atuais de neoliberalismo, globalização e diversificação das formas organizacionais.
