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Carlos Belvedere
A fin de ofrecer una perspectiva interpretativa sobre el sentido afectivo de la danza de tango, se sigue la interpretación de Enrique Santos Discépolo, profundizándola desde la perspectiva de la fenomenología de la vida desarrollada por Michel Henry. Se comprende entonces que la danza de tango es de índole afectiva y, por lo tanto, no tiene un carácter mimético sino expresivo y liberador. Así, se muestra: que lo expresado en todo baile no es el cuerpo orgánico sino el cuerpo subjetivo; que la fuente originaria del sentido del ritmo es la vida; y que la intersubjetividad implicada en el baile de tango es de carácter no-intencional.
Com a finalidade de oferecer uma perspectiva interpretativa sobre o sentido afetivo da dança do tango, segue-se a interpretação de Enrique Santos Discépolo, aprofundando-a desde a perspectiva da fenomenologia da vida desenvolvida por Michel Henry. Deste modo chegasse à compreensão que a dança do tango é de índole afetiva e por tanto, não tem um caráter mimético e sim, expressivo e libertador. Assim, fica demonstrado que: o que é expresso em toda dança não o corpo orgânico, se não que é o corpo subjetivo; que a fonte originária do sentido do ritmo é a vida, e que a intersubjetividade implícita na dança tango é de caráter não intencional.
Aiming to provide an interpretation of the affective meaning of the dance of tango, I follow the interpretation of Enrique Santos Discépolo and I intend to enhance it from the perspective of the phenomenology of life pursued by Michel Henry. Consequently, I understand that the dance of tango is affective in nature and, therefore, is not mimetic but expressive and liberating. So, I argue: that what’s expressed in any dance is not the organic body but the subjective body; that the source of the sense of rhythm is life; and that the kind of intersubjectivity involved in the dance of tango is non-intentional.
