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Numerosas investigaciones resaltan la importancia de estudiar el desarrollo psicosocial de los niños, especialmente en aquellos casos que presentan Trastornos de Ansiedad o Trastornos de la Conducta. Sin embargo, se ha prestado poca atención al desarrollo de las interacciones sociales con pares en niños que padecen de Trastorno Obsesivo-Compulsivo (TOC). El presente artículo tiene como objetivo examinar el patrón de las relaciones de amistad, sus rasgos de personalidad y la importancia relativa de cada creencia disfuncional, en niños con TOC de diferentes niveles de severidad y dimensiones sintomáticas. Además, las relaciones interpersonales, el perfil cognitivo y los rasgos de personalidad serán comparados con un grupo control de características epidemiológicas similares. Los niños de 11 a 15 años fueron evaluados con escalas de amplio reconocimiento clínico y en investigación, a saber: diagnósticas (ADIS y CY-BOCS), de calidad de vida (SDIC) y específicas a la variable relaciones interpersonales (BPQ), creencias disfuncionales (OBQ-CV) y características de personalidad (PID-5-BF). Al igual que ya fuera publicado por nuestro grupo, los resultados demuestran un patrón específico de interacción con pares independiente del nivel de severidad del TOC. Se observa una correlación significativa con la intolerancia a la incertidumbre, necesidad de control y la importancia de los pensamientos, rasgos de retraimiento, afecto negativo y psicoticismo en los niños con TOC. De gran implicancia clínica y terapéutica es el deseo que expresan los niños con TOC de tener más amistades.
A large body of research has highlighted the importance of studying the psychosocial development of children, especially in cases of anxiety disorders or conduct disorders. However, little attention has been paid to the development of social interactions with peers in children suffering from Obsessive-Compulsive Disorder (OCD). This article aims to continue studying the relationship with peers by assessing the cognitive profile and personality traits in children with OCD in school age in comparison with a control group of similar epidemiologic features. Children between 11 and 15 years-old were evaluated with scales of broad clinical and research recognition, namely: diagnostic (ADIS and CY-BOCS), quality of life (DSCI) and the variable specific to interpersonal relationships (BPQ), dysfunctional beliefs (OBQ-CV) and personality characteristics (PID-5-BF). In concordance with other article published by our group, the results show a specific pattern of interaction with peers, independent of the level of severity of their OCD. There is a significant correlation with the intolerance of uncertainty, the need for control and the importance of thoughts, traits of withdrawal, negative affect and psychoticism in children with OCD. It is of great clinical and therapeutic implication the desire expressed by the children with OCD to have more friends.
Numerosas pesquisas ressaltam a importância de se estudar o desenvolvimento psicossocial das crianças, especialmente em aqueles casos com Transtornos de Ansiedade ou Distúrbios de comportamento. No entanto, pouca atenção tem sido dada para o desenvolvimento das interações sociais com os pares em crianças com Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC). Este artigo tem por objetivo analisar o padrão de relações amistosas, seus traços de personalidade e a importância relativa de cada crença disfuncional, em crianças com TOC de diferentes níveis de dimensões e gravidade sintomaticas. Além disso, as relações interpessoais, o perfil gognitivo e os traços de personalidade serão comparados com um grupo de controle de características epidemiológicas semelhantes. Todas as crianças dos 11 aos 15 anos foram avaliadas com escalas de amplo reconhecimento clínico e de pesquisa, ou seja, diagnósticas (ADIS e CY-BOCS), de qualidade de vida (SDIC) e específicas à variável relações interpessoais (BPQ), creenças disfuncionais (OBQ-CV) e caracteristicas de personalidade (PID-5-BF). Como já foram publicados pelo nosso grupo, os resultados mostram um padrão específico de interação com os pares, independente do nível de gravidade do TOC. Observa-se uma correlação significativa com a intolerância à incerteza, necessidade de controle e a importância dos pensamentos, traços de retraimento, afeto negativo e psicoticismo em crianças com TOC. De grandes implicações clínicas e terapêuticas é o desejo expresso pelas crianças com TOC de ter mais amigos.
