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Jean Sebastien Dubé, Consuelo Thiers
RESUMEN Este artículo propone incorporar elementos de la psicología social a las perspectivas tradicionales de la ciencia política y de las relaciones internacionales para explicar las dinámicas contradictorias de los procesos de la integración latinoamericana. Mediante un análisis teórico, responde al desafío planteado por Dabène (2009) para explicar la "resiliencia" de la agenda integracionista en la región a pesar de su "inestabilidad y crisis". El principal argumento consiste en considerar a Latinoamérica como una comunidad, y sus organizaciones regionales, como "grupos sociales". Como conclusión, se plantea que tres fenómenos definidos por la psicología social, específicamente por la psicología social de grupos, permiten esclarecer estos patrones contradictorios: el valor del grupo y el vínculo emocional; el pensamiento grupal; y la disonancia cognitiva.
ABSTRACT This article proposes to incorporate social psychology elements with mainstream political science and international relations theories to help understand the contradictions related to the integration processes in Latin America. Through a theoretical analysis, it contributes to the challenge proposed by Dabène (2009) to explain the "resilience" of the Latin American regional integration process in spite of its "instability and crises." Our main proposition calls for considering Latin America as a community and its regional organizations as "social groups." In conclusion, three phenomena from the field of social psychology and particularly social group dynamics shed light on these contradictory patterns: the value of the group and the emotional bond, groupthink, and cognitive dissonance.
RESUMO Este artigo propõe incorporar elementos da psicologia social às perspectivas tradicionais da ciência política e das relações internacionais para explicar as dinâmicas contraditórias dos processos de integração latino-americana. Mediante uma análise teórica, responde ao desafio proposto por Dabène (2009) para explicar a "resiliência" da agenda integracionista na região apesar da sua "instabilidade e crise". O principal argumento consiste em considerar a América Latina como uma comunidade e suas organizações regionais como "grupos sociais". Como conclusão, propõem-se que três fenômenos definidos pela psicologia social, particularmente pela psicologia social de grupos, permitem esclarecer essas contradições: o valor do grupo e a vinculação emocional; o pensamento grupal e a dissonância cognitiva.
