Renovar, inovar, rejuvenescer: processos de transmissão, formação e permanência no feminismo brasileiro entre 1980-2010

• Autores: Elaine Gonçalves
• Localización: Revista Brasileira de Sociologia, ISSN-e 2318-0544, ISSN 2317-8507, Vol. 4, Nº. 7, 2016 (Ejemplar dedicado a: jan.-jun. | As dimensões sociológicas da desigualdade social no Brasil), págs. 341-370
• Idioma: portugués
• DOI: 10.20336/rbs.160
• Enlaces
  • Texto completo (pdf)
• Dialnet Métricas: 2 Citas
• Resumen

  • Este artigo analisa processos de formação, permanência e perspectivas de futuro em narrativas de três gerações de feministas no Brasil, refletindo sobre estratégias de transmissão em dois âmbitos – Organizações e coletivos; núcleos de pesquisa. Nele, busco responder às perguntas: 1) O que faz o movimento feminista se manter no tempo?; 2) Onde e como o feminismo está se “renovando” de modo mais “eficaz”?; 3) Como está a sua distribuição no tripé “sociedade civil”, universidade, Estado? Concluo que o feminismo é cada vez mais múltiplo embora suas vozes, aparentemente dispersas, confluam para uma agenda comum, pouco variável nas últimas três décadas. Neste cenário intergeracional coexistem discursos que reclamam formas institucionalizadas de organização e outros que advogam uma “autonomia radical” do movimento, enquanto a universidade é apontada como seu principal lócus de rejuvenescimento.

• Referencias bibliográficas
  • ADELMAN, M. (2003), “Das margens ao centro?: refletindo sobre a teoria feminista e a sociologia acadêmica”. Estudos Feministas. Florianópolis,...
  • ADRIÃO, K G.; TONELI, M. J. F.; MALUF, S. W. (2011), O movimento femi- nista brasileiro na virada do século XX. Estudos Feministas, Florianópolis,...
  • ALVAREZ, S. (2014), “Para além da sociedade civil: reflexões sobre o campo feminista”. Cadernos Pagu (43), jan/jun, p. 13-56
  • ALVAREZ, S. (1998), “Latin American Feminisms ‘Go Global’: Trends of the 1990s and challenges for the new millennium”. In: ALVARAZ, S; DAGNINO,...
  • AUGUSTA, N. F. B. (1989[1832]), Direitos das mulheres, injustiça dos homens. São Paulo: Cortez.
  • AWID. (2013), Young Feminist Activism (YFA) Program e-discussion on Effective Multigenerational Organizing Final Summary, e-document, disponi-...
  • BOURDIEU, P. (2012), “As contradições da herança”. In.: (Org.). A miséria do mundo. Petrópolis: Vozes, p. 587-593.
  • BRITTO DA MOTTA, A. (2010), “A atualidade do conceito de gerações nas pesquisas sobre envelhecimento”. Sociedade e Estado, v. 25, n. 2, p....
  • CARNEIRO, S. (2003), “Mulheres em movimento”. Estudos Avançados, São Paulo, v. 17, n. 49, p. 117-132.
  • CORRÊA, M. (2001), “Do feminismo aos estudos de gênero no Brasil: um exemplo pessoal”. Cadernos Pagu, Campinas, n. 16, p. 13-30.
  • COSTA, A. A. A.; SARDENBERG, C. M. B. (org.). (2008), O feminismo no Brasil: reflexões teóricas e perspectivas. Salvador: NEIM/UFBA. Disponível...
  • _________. (1994), “Teoria e práxis feministas na academia: os núcleos de estudos sobre a mulher nas universidades brasileiras”. Estudos Feminis-...
  • DIETZ, M. G. (2003), “Current Controversies in Feminist Theory”. Annual Review of Political Science. (6), p. 399-431.
  • EDER, K. (2001), “A classe social tem importância no estudo dos movimen- tos sociais? Uma teoria do radicalismo de classe média”, RBCS, vol...
  • ELIAS, N. (2008[1971]), “Sociologia do conhecimento, novas perspectivas”. Sociedade e Estado (23/3), p. 515-554.
  • FEIXA, C.; LECCARDI, C. (2010), “O conceito de geração nos estudos sobre juventude”. São Paulo: Sociedade e Estado (25/2), mai-ago, p. 185-204.
  • GOLDBERG, A. (1989), “Feminismo no Brasil contemporâneo: o percurso intelectual de um ideário político”. BIB, Rio de Janeiro, ANPOCS, n. 28,...
  • -70, 2. sem.
  • GOMES, C.; SORJ, B. (2014), “Corpo, geração e identidade: a Marcha das vadias no Brasil”. Soc. Estado. v. 29, n. 2. Brasília May/Aug., p....
  • GONÇALVES, E.; FREITAS, F. (2016), O que os homens trazem para, e levam do, feminismo? Uma análise situada sobre gênero e geração no femi-...
  • _________; OLIVEIRA, E. (2016), Juventude e feminismo no Brasil: localizando corpos e experiências. In: SCOTT, P.; LYRA J.; BELO DA FONTE,...
  • _________. (2015), ‘Pensar e agir’: apontamentos sobre processos de formação, permanência e renovação no feminismo brasileiro”. Anais da SBS:...
  • _________. (2014), Disseminar ideias, práticas e saberes: a transmissão do co- nhecimento no feminismo brasileiro em três gerações (1980-2010)....
  • _________; FREITAS, F. R. A.; OLIVEIRA, E. A. (2013), “Das idades transitórias: as jovens no feminismo brasileiro contemporâneo, suas ações...
  • _________; PINTO, J. P. (2011), “Reflexões e problemas da ‘transmissão’ interge- racional no feminismo brasileiro”. Cadernos Pagu, Campinas,...
  • , p. 25-46.
  • GOUVEIA, T. (2011), “Antinomias e contradições: a dinâmica da institucio- nalidade”. In: ÁVILA, M. B. (org). Textos e imagens do feminismo:...
  • GROSSI, M. P. (2004), “A revista estudos feministas faz 10 anos: uma breve história do feminismo no Brasil”. Estudos Feministas, Florianópolis,...
  • GRUPO TRANSAS DO CORPO. (2009), Metodologias Feministas Aplicadas a um Grupo de Jovens em Goiás: a trajetória do GIAS. Goiânia. Disponível...
  • GUERESI, S. (2005), Planejamento estratégico para ongs e movimentos so- ciais. Goiânia: Grupo Transas do Corpo.
  • HARAWAY, D. (1995), “ Saberes localizados”. Cadernos Pagu (5), Núcleo de Estudos de Gênero - Pagu/Unicamp, pp.7-41.
  • HARDING, S. (1987), “Is there a feminist method?” In: (Ed.). Feminism and Methodology. Indiana University Press, p. 1-14.
  • LAVINAS, L.; HEILBORN, M. L.; SORJ, B. (1994), O feminismo no Brasil de hoje. Rio de Janeiro: Revista de Estudos Feministas, n. 2, 2 sem.,...
  • MANNHEIM, K. (1993[1928]), “El problema de las generaciones”. Madrid: REIS (69), p.193-242.
  • MATOS, M. (2010), “Movimento e teoria feminista: é possível reconstruir a teoria feminista a partir do sul global?” Revista de sociologia...
  • MELUCCI, A. (2001), A invenção do presente: movimentos sociais nas so- ciedades contemporâneas. Petrópolis: Vozes.
  • MIGUEL, S. M. (2003), “Publicando nas Ongs feministas: entre academia e militância”. Estudos Feministas, Florianópolis, 11(1):271-283, jan-jun.
  • OFFEN, K. (1988). “Defining feminism: a comparative historical approach”. Signs, The University of Chicago Press, v. 14, n. 1, p. 119-157,...
  • PEDRO, J. M. (2006), “Narrativas fundadoras do feminismo: poderes e conflitos (1970-1978)”. Revista Brasileira de História 26 (52), São Paulo,...
  • PORTELLA, A. P.; GOUVEIA, T. (1999), “Introdução: feminismo, educação e gênero”. In: Ideias e dinâmicas para trabalhar com gênero. Recife:...
  • PEREIRA, H. et al. (1994), “O feminismo no Brasil de hoje”. Estudos Feminis- tas, Rio de Janeiro, ano 2, 2. sem.
  • PINTO, C. R. J. (2003), Uma história do feminismo no Brasil. São Paulo: Fundação Perseu Abramo.
  • QUARTIM DE MORAES, M. L. (2003), Feminismo, movimento de mulheres e a (re)construção da democracia em três países da América Latina. Cam-...
  • __________. Vinte anos de feminismo. (1999), Tese (Livre Docência) Instituto de Filosofia e Ciências Humanas, Unicamp, Campinas.
  • RAGO, M. (1995/96), “Adeus ao feminismo? feminismo e (pós) modernidade no Brasil”. Cadernos AEL, Campinas, Unicamp, n. 3/4.
  • __________. (2003), “Os feminismos no Brasil: dos ‘anos de chumbo’ à era glo- bal”, LABRYS, estudos feministas, n. 3, jan/ jul.
  • __________. (2013), A aventura de contar-se: feminismos, escrita de si e inven- ções da subjetividade. Campinas, SP, Editora Unicamp.
  • SARTI, C. A. (2004), “O feminismo brasileiro desde os anos 1970: revisitando uma trajetória”. Revista de Estudos Feministas, Florianópolis,...
  • SOARES, V. (1994), “Movimento feminista, paradigmas e desafios”. Estudos Feministas, Rio de Janeiro, ano 2, 2. sem.
  • SWAIN, T. N. (2000), “Feminismos: Teorias e perspectivas”. Revista Textos de história da pós-graduação em História da UnB, v. 8, números 1-2.
  • SOUSA SANTOS, B.; MENSESE, M. P. (orgs.) (2010), Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez.
  • SILVA, C.; CAMURÇA, S. (2010), Feminismo e movimento de mulheres. Re- cife: SOS Corpo.
  • SOUZA-LOBO, E. (2011), A classe operária tem dois sexos: trabalho, dominação e resistência. São Paulo: Fundação Perseu Abramo.
  • TAYLOR, V.; RUPP, L. (1991), “Researching the Women’s movement: we make our own History, but not just as we please”. In: FONOW, M. M.; COOK,...
  • TOMIZAKI, K. (2010), “Transmitir e herdar: os fenômenos educativos em uma perspectiva intergeracional”. Educ. Soc., Campinas, v. 31, n. 111,...
  • -346, abr.-jun. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br . Acesso em 2011.
  • WELLER, V. (2010), “A atualidade do conceito de gerações em Karl Mannheim”. Sociedade e Estado - v. 25, n. 2, Maio / Agosto, p. 205-224.
  • .....................
  • http://dx.doi.org/10.20336/rbs.160
  • DOI: 10.20336/rbs.160