La previsión de control del poder legislativo, como exigencia de la sociedad democrática, constituyó regla general en los textos constitucionales que efectúan el reparto de competencias entre el poder ejecutivo y legislativo en materia de conclusión de tratados internacionales. Mientras tanto, la evolución de las necesidades de la sociedad contemporánea hace surgir una nueva práctica tendiente a admitir acuerdos en forma simplificada, que sean cristalizados, sobretodo, en la práctica norte americana. La tendencia en el sentido de minimizar la competencia legislativa puede ser verificada en función de la aceleración exponencial de la conclusión de acuerdos ejecutivos. El objetivo del presente artículo es, por lo tanto, analizar el surgimiento y la evolución de los acuerdos en forma simplificada para, en seguida, avalar el empleo de tales acuerdos en el Brasil, país que sigue la práctica constitucional moderna en el sentido de admitir la conclusión de acuerdos sin intervención obligatoria del poder legislativo. Tal práctica, a pesar de los innumerables debates que se instalaron en la materia, parece acrecentarse e constituye, actualmente, el principal medio de responsabilidad internacional de los Estados.
A previsão de controle do poder legislativo, como exigência da sociedade democrática, constituiu regra geral nos textos constitucionais que efetuam a repartição de competências entre o poder executivo e legislativo em matéria de conclusão de tratados internacionais. Entretanto, a evolução das necessidades da sociedade contemporânea fez surgir uma nova prática tendente a admitir acordos em forma simplificada, que foram cristalizados, sobretudo, na prática norte-americana. A tendência no sentido de minimizar a competência legislativa pode ser verificada em função da aceleração exponencial da conclusão de acordos executivos. O objetivo do presente artigo é, portanto, analisar o surgimento e a evolução dos acordos em forma simplificada para, em seguida, avaliar o emprego de tais acordos no Brasil, país que seguiu a prática constitucional moderna no sentido de admitir a conclusão de acordos sem intervenção obrigatória do poder legislativo. Tal prática, apesar dos inúmeros debates que se instalaram na matéria, afigura-se crescente e constitui, atualmente, o principal meio de sujeição internacional dos Estados.