Acceso usuarios
En este artículo se presentan los resultados parciales de una indagación que tiene por objeto caracterizar y describir perspectivas epistemológicas empleadas en la investigación en Política Educativa en Latinoamérica. Aquí se expone el análisis del muestreo de artículos de investigación que comprendió el período 1993-2001 en seis países de Latinoamérica, donde se observó la presencia de referenciales teóricos de autores que hemos denominado en este trabajo como ‘investigador-referente’ y que se sitúan en perspectivas epistemológicas específicas. Así, presentamos los debates en torno al neo-marxismo y la ‘Agenda Globalmente Estructurada para la Educación’ desarrollada por Roger Dale, el pluralismo epistemológico y el ‘perspectivismo’ desde la Cartografía Social de Rolland Paulston, y el pos-estructuralismo y el ‘ciclo de políticas’ de Stephen Ball. Sin embargo, en el conjunto de las investigaciones se detectó que el uso de los referenciales teóricos se planteaba en términos metodológicos, aislados de los fundamentos epistemológicos con los que fueron elaborados. Por otro lado, en el análisis no se pudo elucidar claramente la presencia del posicionamiento epistemológico de los investigadores aunque se utilizaran estos referenciales teóricos. Metodológicamente el abordaje se lleva a cabo desde un enfoque cualitativo y es de carácter analítico-descriptivo, para esto se recurrió a fuentes secundarias de carácter bibliográfico. Tras la descripción conceptual de cada una de las perspectivas epistemológicas se advierte que difícilmente puedan desarrollarse de un modo ‘puro’ en las investigaciones en Política Educativa. Sin embargo, esta premisa no anula la necesidad de establecer la presencia del posicionamiento epistemológico del investigador.
Este artigo apresenta resultados parciais de uma investigação que tem como objetivo caracterizar e descrever as perspectivas epistemológicas utilizadas em pesquisas sobre política educacional na América Latina. Apresenta a análise de artigos de pesquisas realizadas no período de 1993 a 2001, em seis países da América Latina nos quais observou-se a presença de referências teóricas de autores designados, nesse artigo, como ‘pesquisador-referente’ e que estão localizados em perspectivas epistemológicas específicas. Assim, apresentamos os debates sobre o neo-marxismo e ‘Agenda Globalmente Estruturada para a Educação’ desenvolvido por Roger Dale, o pluralismo epistemológico e ‘perspectivismo’ da Cartografia Social do Rolland Paulston, e o pós-estruturalismo e a abordagem do ‘ciclo de políticas’ de Stephen Ball. No entanto, em todas as investigações constatou-se o uso de referenciais teóricos colocados em termos de metodologia, sem levar em consideração as bases epistemológicas para a qual foram produzidos. Por outro lado, a análise não permitiu a identificação de um posicionamento epistemológico dos pesquisadores ainda que tenham adotado referenciais teóricos específicos. Metodologicamente, a abordagem foi realizada a partir de um enfoque qualitativo e descritivo-analítico. Para isso, foram utilizadas fontes secundárias de natureza bibliográfica. Após a descrição conceitual de cada uma das perspectivas epistemológicas verificou-se que essas dificilmente podem ser utilizadas de modo ‘puro’ na pesquisa da política educacional. No entanto, esta hipótese não nega a necessidade da presença da posição epistemológica do pesquisador.
This article presents partial results of an inquiry that aims at characterizing and describing epistemological perspectives applied in research on educational policy in Latin America. It presents an analyses of the research carried out in six Latin American countries and published between 1993-2001. The references to authors in this paper as ‘referring authors’ where identified and these authors can be included in specific epistemological perspectives. Thus, the paper presents discussions on the neo-Marxism and ‘Globally Structured Agenda for Education’ developed by Roger Dale, epistemological pluralism and ‘perspectivism’ from the Social Cartography of Rolland Paulston, and post-structuralism and ‘policy cycle approach’ of Stephen Ball. However, in all papers analyzed the use of theoretical frameworks were posed in terms of methodology, isolated from its epistemological foundations in which they were produced. On the other hand, the analysis could not clearly elucidate the presence of epistemological positioning of the researchers even when the authors of the papers analyzed were applying those theoretical frameworks. Methodologically, the research presented in this paper was carried out from a qualitative and descriptive-analytical perspective, based on secondary sources of a bibliographical nature. After the conceptual description of each of epistemological perspectives, the paper concludes that the epistemological perspectives cannot be applied in a ‘pure’ way in the field of educational policy. However, this assumption does not negate the need for the presence of the researcher's epistemological positioning.
